Entrevista com o ilustrador André Gorayeb - um beatnik, maldito e marginal entre nós
A arte de desconstruir Cuiabá com Gorayeb
O ilustrador e músico André Gorayeb é o autor da capa da coletânea de contos e poemas “Beatniks, Malditos e Marginais em Cuiabá: Literatura na ‘Cidade Verde’”.
Quando os organizadores da coletânea, Cinthia Andressa de Lima e Wuldson Marcelo, conversavam sobre qual ilustrador convidar, o nome de André foi o primeiro a surgir, e quando conferiram a sua produção, uma certeza apareceu como absoluta e se desenhou como uma decisão irrevogável: André era o cara certo para o trabalho.
El Caverudo
Nesta entrevista para o Blog,concedida à repórter Juliene Leite, André, cuiabano de 22 anos, que é vocalista/guitarrista da banda Monocromatas, conta um pouco sobre sua experiência com a arte de desenhar, a sua relação com a música e, claro, com os livros, especialmente, os quadrinhos.
Se deleite com a entrevista de Gorayeb!
Blog - Quando surgiu o seu interesse pelo desenho?
André Gorayeb - Sempre desenhei, mas comecei a pensar em trabalhar com isso na 8º série.
Blog - Os trabalhos de quais artistas te inspiram?
André Gorayeb - Aryz, Shiko, McBess, Andrés Azira, Audrey Kawasaki, Sylvia Ji.
Blog - Você é músico também, como um trabalho acaba afetando o outro? Um é inspiração para o outro?
André Gorayeb - Sempre afeta, pra mim tudo está interligado, escuto uma música e me vem um desenho na cabeça ou vice-versa, sou sinestesicamente criativo.
Blog - A literatura também faz parte da sua vida?
André Gorayeb - Faz sim, mas sou mais ligado ao mundo dos quadrinhos. Aquela história, “mãe, quero livro com figuras!”. Sempre fui muito visual.
Quando você chega perto
Blog - Tem algum autor beatnik, maldito ou marginal de sua preferência?
André Gorayeb - Não conheço muita coisa ainda sobre eles, mas eu gosto bastante do Eduardo Ferreira.
Blog - O que esperar da capa do “Beatniks, Malditos e Marginais em Cuiabá: Literatura na ‘Cidade Verde’”?
André Gorayeb - Após pesquisas sobre o movimento Beatnik, resolvi fazer alguma coisa que passasse “desconstrução”, pois o movimento fala sobre a mudança da sociedade, quebrar os estereótipos e também desconstruir a si mesmo, espero que eu consiga passar essa informação com essa capa.
Cavalete Parade
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