Entrevista com Carol Sabar [Isabela Lapa e Kellen Pavão]
Confiram a entrevista exclusiva que ela deu para o blog Universo dos Leitores e conheçam um pouco mais sobre o seu trabalho:
Carol, você é engenheira por formação. Como foi decidir entre a sua carreira de engenheira e a literatura?
Na verdade, eu não precisei decidir, graças a Deus! As duas carreiras me completam, embora, aparentemente, sejam tão diferentes entre si. Eu gosto dos números como gosto das palavras.
É uma delícia. Eu já fui adolescente e já me apaixonei pelos meus ídolos e por garotos que nem sequer falavam comigo. Eu adoro essa coisa do amor platônico, e adoro principalmente a possibilidade de transformar esse amor em realidade através dos meus livros.
Na sua opinião, como a leitura pode influenciar na construção de uma sociedade melhor?
A leitura abre fronteiras, a leitura ensina através da diversão. Em minha opinião, o desenvolvimento de longo prazo de uma sociedade depende muito mais da disseminação de informação e de cultura entre seus cidadãos do que de seu imediato crescimento econômico, que muitas vezes pode ser passageiro, sem bases sólidas.
Algum escritor contribuiu para a sua decisão de se tornar escritora?
Eu me inspiro em vários escritores. Sophie Kinsella, Meg Cabot, Paula Pimenta e Carina Rissi estão entre as minhas escritoras preferidas do gênero chick-lit.
Quais os livros nacionais indica para quem quer criar o prazer pela leitura?
Vou indicar livros de entretenimento, porque os clássicos as escolas já indicam. Então vamos lá: “Fazendo meu filme”, da Paula Pimenta; “Simplesmente Ana”, da Marina Carvalho. “Perdida”, da Carina Rissi. “Os Espiões”, do Luis Fernando Veríssimo.
Como você vê essa novo estilo de literatura para jovens, o Young Adult, em que se concentra em temas mais polêmicos e em temáticas mais adultas?
O “young adult” (ou literatura para jovens adultos) é um estilo de literatura muito atraente por permitir que os leitores se identifiquem com os personagens, que torçam por eles, o que, sem dúvida, é algo essencial para se contar uma boa história. Essa identificação é ainda mais imediata quando os livros abordam temas polêmicos, com personagens cheios de qualidades e defeitos, personagens que erram e se arrependem como qualquer pessoa normal. Alguns desses personagens, inclusive, são tão reais que chegam a irritar.
E aos futuros escritores? O que tem a dizer e/ou sugerir?
A dica que eu dou é: escreva muito, leia muito. Não existe mágica!
Escrever é uma questão de amor, mas principalmente de prática. Quanto mais se faz, melhor se faz. E o mais importante: só apresente seu original para uma editora se você estiver 100% seguro de que deu o melhor de si.
Como você lida com o sucesso em torno dos seus livros? A que atribui?
Eu adoro conversar com os leitores pelas redes sociais, é muito gratificante, a sensação de dever cumprido! Acho que os leitores gostam dos meus livros por serem livros de humor. E rir é bom demais!
O que pensa sobre a excessiva valorização dos escritores e livros estrangeiros no nosso país? Acha que as editoras contribuem para isso?
Eu não acho que exista uma excessiva valorização dos escritores estrangeiros no nosso país. O que eu acho que existe é uma valorização das boas histórias. Ainda bem que é assim! Para mim, não interessa se o escritor é estrangeiro ou nacional, o que eu busco, como leitora, é um bom livro, que conte uma boa história. As editoras pensam da mesma maneira. Se o livro for bom (bom de verdade), ele vai ser publicado, mais cedo ou mais tarde, basta que alguma editora o descubra.
Quais os seus novos projetos? Tem previsão para novos livros?
Escrever virou um vício de que não quero me curar. Ainda não sei se vou escrever uma continuação para um dos meus livros já lançados ou se vou partir para uma história completamente nova. Só sei que vou escrever!
Tem a intenção de continuar a escrever para jovens ou pretende escrever sobre outros assuntos e para outros públicos?
Por enquanto, não me vejo escrevendo para outro tipo de público, muito menos sobre outros assuntos que não sejam de entretenimento.
Ficamos sabendo que terá um lançamento do livro “Azar o Seu” em Belo Horizonte. Fale um pouquinho pra gente!
Sim! O lançamento em Belo Horizonte foi no dia 27 de julho (sábado), na Leitura do BH Shopping.
Se eu fosse um personagem eu seria Hermione Granger.
Meu filme preferido é “Diário de uma paixão”
Vejo a leitura como diversão.
Já li mais de uma vez e nunca me canso: “Crepúsculo”.
E aí leitores, curtiram a entrevista com a Carol? Muito simpática, não é mesmo?
Outras informações e novidades podem ser encontradas no site da Carol. Basta clicar aqui.
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