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Aline vende sua poesia na
sinaleira.
(Guto Kuerten/Agência RBS)
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Poesia na sinaleira...
por Guto Kuerten
A recompensa na verdade está
na vontade de passar o bem para as pessoas. A forma: através de suas poesias. O
local: o semáforo da rua Padre Roma com a Conselheiro Mafra no centro de
Florianópolis. A universitária Aline Roberta resolveu vender sua arte para
obter uma renda maior para sua família de uma forma inusitada e trouxe mais
alegria para quem pode apreciar sua arte.
A rotina do trabalho em um
escritório fez ela refletir em buscar algo diferente. A ideia de vender suas
poesias nas sinaleiras partiu de amigos que fazem o mesmo. Estudante de
Biologia na Udesc mora no Campeche com o marido e um filho de dois anos.
Aline vende sua poesia na
sinaleira. (Guto Kuerten/Agência RBS)
A construção de sua arte
começa com a produção de um texto e de um desenho. Depois bate cópias e sai
para vender. Três vezes por semana vai para o centro vender sua arte com um
sorriso no rosto e simpatia. Apresenta o seu trabalho para todos. O valor de
sua obra é uma contribuição espontânea. A média é de R$1,50 mas já chegou a
receber R$50,00.
Uma de suas poesias.
O maior valor para ela é o
incentivo que recebe das pessoas.
_Um dia fui num
restaurante e tinha uma poesia minha na parede. Fiquei muito feliz.
Natural de Guaraciaba, no
oeste de Santa Catarina, mora há quatro anos em Florianópolis. Escreveu mais de
40 poesias com temas variados e busca sua inspiração em fatos do cotidiano.
Para conferir seu trabalho
dê uma passada no semáforo da rua Padre Roma com a Conselheiro Mafra.
Fonte:
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