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Henrique
Aranha Fogaça / 41 anos / Casado / Dois filhos (João e Olívia) nasceu em
Piracicaba, foi criado em Ribeirão Preto/ ambas em SP e vive na capital, onde
além de empresário bem sucedido, vocalista de uma banda de Rock é um pai
de família dedicado, que saiu do anonimato para se transformar em
celebridade no Brasil inteiro devido sua participação como um dos jurados do
reality Masterchef Brasil (TV Bandeirantes) ao lado dos chefs Erick
Jacquin e Paola Carossella e da apresentadora Ana Paula Padrão.
Fogaça
como é chamado por todos, apesar de ter uma postura de durão, onde da
bronca nos participantes e solta palavrões quando se irrita, conseguiu
conquistar uma legião de admiradores e acima de tudo, desfazer qualquer imagem
negativa que muitos preconceituosos tem de rockeiros e pessoas que usam
tatuagens, porque ele passa a imagem de homem serio e responsável, que valoriza
seu trabalho, amigos e a família. Mas vamos saber um pouco mais do próprio chef
Fogaça
Fogaça,
quando e como iniciou sua carreira na gastronomia?
Eu
vim de Ribeirão para São Paulo com 23 anos de idade. Não sabia muito bem o que
queria fazer. Vim para morar com minha irmã e comecei a cursar Administração,
com ênfase em Comércio exterior. Em pouco tempo consegui um emprego num banco,
na Av. Paulista, mas era um trabalho muito manual, compensação de cheques, e eu
tinha que trabalhar na madrugada. Não era o que eu queria pra minha vida. Eu
sempre gostei muito de comer bem, mas morando sozinho é complicado, a gente
acaba comendo muita coisa congelada. Então, ou eu aprendia a cozinhar ou
comeria mal por um bom tempo. Comecei a ligar pra minha avó para pedir
receitas, comecei a testar ingredientes, e percebi que gostava de cozinhar.
Então fiz um curso de Chef Executivo na FMU, consegui alguns bons estágios e
tive a chance de montar o Sal Gastronomia (que acaba de completar 10 anos). Na
sequência veio o Cão Véio, depois o Admiral´s Place, a chance de fundar a feira
gastronômica O Mercado... o MasterChef...
Qual
a sua especialidade na gastronomia?
Gosto
muito de carnes. No Sal eu tenho um Atum que me acompanha desde o começo do
restaurante, tenho um Nhoque de Mandioquinha com Ragú de Javali que também é
muito gostoso e me deu muito trabalho pra acertar o ponto, uma costela de porco
marinada na cachaça e com mel... gosto da forma de preparo, gosto das
variedades de técnicas que se pode usar no preparo de carnes.
Quais
os critérios mais importantes nas sua criações?
Não
tenho muito um momento de criação. Muitos cozinheiros possuem todo um ritual.
Comigo as coisas surgem. Eu gosto de sair pra jantar com minha esposa, provar
coisas novas. Então estou sempre ligado e pensando em como usar esse ou aquele
ingrediente. É sempre bom ver coisas novas pra gente manter a cabeça aberta.
Costumo ter ideias de pratos que ouço falar, de pratos que provo... Também
costumo viajar para conhecer diferentes gastronomias, saber o que o mundo anda
fazendo de diferente, ter ideias.
O
que cativa mais o paladar do cliente...o aroma ou o visual do prato?
Os
dois. Não adianta um prato agradar o paladar e não agradar aos olhos. Um prato
precisa aliar o visual e o sabor. Um não vive sem o outro.
Você
se considera muito exigente quando o assunto é comida?
Depende
do ponto de vista. No meu restaurante tem que estar tudo impecável. Eu gosto de
processo, gosto das coisas bem feitas. Um cliente não pode chegar um dia e
comer um prato e no dia seguinte comer o mesmo prato com uma qualidade melhor
ou pior. Não! É o mesmo prato todos os dias. É difícil fazer o simples bem
feito. Então tenho que ser muito exigente, sim.
O
que te dá mais prazer na gastronomia?
Acho
que a mistura de sabores. Sempre haverá algo novo para ser criado. Nunca
ninguém poderá chegar e dizer “pronto, já não há mais o que inventar”. Não! A
Amazônia está cheia de sabores que ainda não temos ideia. Sempre haverá uma
forma de fazer a mesma coisa, mas de modo diferente.
Essa
paixão e dedicação já lhe rendeu algum prêmio?
Sim,
ganhei alguns prêmios no começo de minha carreira. Ganhei o Chef Revelação pela
Veja SP em 2008, Chef Revelação pela Prazeres da Mesa em 2009 e Prêmio pela
melhor carne de porco de SP em 2009 pelo Paladar / O Estado de S. Paulo.
Você
é o responsável por vários estabelecimentos. Quais são eles e o que
diferencia um do outro?
Cão
Véio, Admiral´s Place e Sal Gastronomia. No Sal foi onde tudo começou, meu
restaurante, onde eu inovo mais, onde em coloco meus pratos. O Cão Véio é um
bar muito legal para ir em grupos. Possui porções bem servidas e muito bem
desenvolvidas, sempre com um toque especial. É um bar onde você vai para tomar
uma cerveja diferente (temos uma carta muito boa de cervejas do mundo inteiro)
e bater um papo com os amigos. Já o Admiral´s é um bar mais “romântico”. É um
local que você vai pra tomar uns drinks, comer porções frias. Temos uma carta
de whiskys muito boa, inclusive, em pouco mais de um ano de existência, estamos
entre as melhores whyskerias de SP.
Além
de Chef muito respeitado, você é vocalista de uma banda de hardcore. Como é
essa mistura de rock e panelas?
Eu
faço o que gosto. Sempre tive a música muito presente em minha vida. E descobri
que amo cozinhar, a cozinha é uma terapia pra mim. Então, mesmo que o tempo
fique apertado, me organizo da melhor forma possível para conseguir fazer tudo. É
verdade que possui um motoclub e é dono de uma marca de cerveja?
Não.
Não possuo um motoclub, apenas faço parte de um. É um grupo muito bacana. É
preciso desmistificar essa coisa de motoqueiros que saem por aí sem propósito.
Aqui no In´ Omertá não é assim. Fazemos uma série de doações para instituições
de caridade, projetos que ajudam crianças com câncer, escolas de computadores
para pessoas carentes (por exemplo). Temos um propósito muito bem definido. E
quanto às cervejas, tenho algumas marcas sim. Tenho a Oitão (em homenagem à
banda), a Fogaça, a Sal Gastronome e em breve lançarei a Fogaça II, a O Mercado
e também a Cão Véio.
Como
consegue conciliar a música, família, trabalho e ainda se dedicar a obras
sociais?
Eu
preciso de tudo isso na minha vida. São coisas que adoro e sem uma delas eu não
seria tão feliz. Sempre que posso, procuro ajudar projetos, participar para
angariar patrocinadores por exemplo. Mas é complicado mesmo, falta agenda para
conciliar tudo. Eu me esforço. Eu vou atrás.
Qual
o segredo do seu sucesso?
Acho
que determinação. Nada é fácil para ninguém. No Sal, por exemplo eu levei
alguns tombos. Mas é fundamental não desanimar, correr atrás e fazer acontecer.
Colocar na cabeça que tem que dar certo e correr pra fazer dar certo. Sempre
fui muito determinado e curioso também. Acho que isso me ajuda a aprender
coisas novas, me ajuda a não estar parado no tempo e estar sempre me reciclando
em vários sentidos, não apenas na cozinha.
O
Masterchef Brasil foi um grande sucesso. Como aconteceu de ser um dos chefs
escolhidos para atuar como jurado do programa?
Bom,
eu recebi o convite, fiz o teste e passei. Não sei o motivo de ter sido
escolhido. Talvez por ter um perfil diferente da Paola e também do Jacquin. Nós
três somos muito diferentes, talvez por isso a gente se complete.
Já
conhecia o Erick Jacquin e Paola Carossella?
Não
pessoalmente, não com o contato que temos hoje nas gravações. Mas já havia
participado de alguns eventos juntos.
Dos
três, qual é o mais exigente na sua opinião?
Acho
que os dois. Cada um ao seu modo. Mas cozinha é um lugar que não há como não
ser exigente. Vejo isso nos dois.
Durante
a competição, acontecia de haver preferência e torcer para um determinado
candidato ou era imparcial?
Não
dá pra torcer. Não tem como. Meu papel é julgar, como vou torcer? Enquanto
jurado a gente vê potencial nesse ou naquele, mas é uma análise diária. Na
primeira edição nós tínhamos candidatos muito bons que acabaram saindo por
erros pontuais. Nada pessoal, mas precisávamos eliminar alguém e ele foi o
escolhido naquele momento.
Qual
a pior comida que provou do Masterchef?
Não
me lembro de um prato péssimo, por exemplo. O nível era bom, para amadores era
um nível bom. Se eu tivesse que citar um, talvez a Sandra confundiu sal com
açúcar no petit gateau.
Aquelas
desavenças que havia entre os participantes, causavam algum transtorno?
Não,
faz parte do jogo.
Esperava
que o Masterchef alcançasse tamanho sucesso entre o público?
Esperava.
Quando fui convidado para ser jurado eu já imaginava que seria algo muito bem
feito. A Band investe muito no programa. aposta muitas fichas. Todo o retorno é
mérito do esforço da Band, da produção, de nós jurados e da Ana Paula. Confesso
que talvez eu não esperasse tanto, mas já imaginava que seria algo em grandes
proporções.
Com
o sucesso conquistado, você foi considerado um homem sexy, despertando um
grande interesse no público feminino. Como sua esposa lidou com todo esse
assédio?
O
assédio acontece, mas sempre ocorreu com muito respeito no meu caso. Não me
lembro de nenhuma situação peculiar.
Ela
é uma pessoa muito segura. Sabe que esse assédio existe, mas é coisa que faz
parte dessa exposição na TV, nada além disso.
Você
costumava soltar alguns palavrões no programa. Não tinha problemas com a
direção em razão disso?
Nós
temos uma liberdade imensa no momento das gravações. Em momento algum nós
falamos qualquer palavrão no sentido de ofender algum dos participantes. Mas
são reações que temos na hora, acabamos não segurando.
Vai
mudar alguma coisa ou será tudo como no primeiro reality?
Novamente
será com participantes amadores, mas o formato do programa possibilita sempre
inovações. Teremos algumas surpresas e sem dúvida será melhor que o
primeiro.
Quais
as expectativas com a segunda temporada?
As
melhores possíveis. A primeira edição foi um sucesso, mas é sempre a primeira.
Nós sentamos, discutimos o que deu certo e também o que pode ser melhorado. O
público vai gostar do que está por vir.
Sonhos
que espera conquistar para se sentir um homem realizado?
Sonhos
nós sempre temos. Espero crescer ainda mais e meus negócios vão muito bem, mas
o céu é o limite.
Tenho
uma família maravilhosa, filhos e esposa que me apoiam e que me dão forças para
tocar tudo. Me considero realizado.
Cleo Oshiro,mineira mas viveu a maior parte da sua vida em São Paulo até se mudar
para o Japão em 2002. Colunista Social no Japão, EUA e Suíça.Seu trabalho é divulgado em vários países no exterior onde existem
comunidades brasileira.
Fogaça: O Rockeiro Masterchef Brasil. [Cleo Oshiro]
Reviewed by Revista Biografia
on
maio 20, 2015
Rating: 5
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