Por Bruno Micali
Nós, seres humanos, dificilmente
aguentamos o calor escaldante que assola as regiões desérticas do Egito.
Capturar materiais das pirâmides é uma árdua tarefa, mas não para um drone. A
equipe do National Geographic enviou um deles para um tour pelas pirâmides
núbias. Também é possível conferir templos e outros locais espalhados pelo
deserto sudanês. Isso é o que você assiste no belo tour do vídeo acima.
Um dos pontos que mais
chamam atenção é uma câmara funerária de um rei núbio que conquistou o Egito em
715 a.C. O material foi capturado por um dos engenheiros do National
Geographic, Alan Turchik, que controla, remotamente, um drone em formato de
quadricóptero pelo local para conseguir uma perspectiva abrangente da área e
entregar o promissor material.
“A melhor parte do helicóptero
é que ele pode voar ao redor do local e mostrar essa conexão entre todas as
câmaras funerárias, entre a pirâmide e o templo, e permitir que entendamos como
isso tudo é de lá de cima”, contou Turchik.
O engenheiro faz parte de
uma expedição liderada por um donatário do National Geographic, Geoff
Emberling, o primeiro arqueólogo a visitar o local em El Kurru, no Sudão, em
quase um século.
Equipamentos de ponta e
muito planejamento
Para que o drone possa fazer
seu trabalho e ter complementos em suas capturas, ele precisa, naturalmente,
contar com um backup. No chão, Emberling utiliza mais tecnologia de ponta: um
robô controlado remotamente para escavar buracos jamais explorados por humanos
modernos. Em conjunto com o drone, o robô captura outros ângulos e visita
locais inóspitos dominados por areia e pedregulhos.
Após remover mais de 250
toneladas de escombros do local – sim, 250 toneladas –, a equipe encontrou
diversos artefatos milenares. “Nunca se sabe ao certo o que aconteceu no
passado, e só de conseguir investigar isso... É algo de detetive”, disse
Turchik, explicando como as escavações revelaram mistérios impressionantes
sobre antigas culturas núbias.
O vídeo do National
Geographic oferece toda uma nova perspectiva das pirâmides, que se mostraram à
prova do tempo graças à arquitetônica conservação no deserto sudanês por mais
de 3 mil anos.
Via TecMundo.
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