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ANNA FREUD (1895 – 1982) [Psicanalista Austríaca]

ANNA FREUD (1895 – 1982)

Nascida no dia 03 de dezembro de 1895, Anna era a mais jovem dos seis filhos de Sigmund e Martha Freud. Anna não fora desejada nem por sua mãe, nem por seu pai, que decidiu, depois de seu nascimento, permanecer casto por não poder utilizar contraceptivos.

Ela era uma criança viva com uma reputação para traquinagens. Freud escreveu ao amigo dele Fliess em 1899: “Anna está completamente bonita por sua desobediência….” Quando a sua irmã rival a ela se casou em 1913, a Anna escreveu ao pai dela. “Eu estou alegre que Sophie se casa, porque a disputa interminável entre nós era horrível para mim.” Anna teve de lutar para ser reconhecida pelas qualidades de que dispunha: coragem, tenacidade e o gosto pelas coisas do espírito. Não tendo nem a beleza de sua irmã Sophie Halberstadt nem a elegância de Mathilde Hollitscher, sentia-se em estado de inferioridade na família, na qual se esperava que só os herdeiros masculinos fossem talentosos para os estudos.

Rivalizando desde a infância com sua tia Minna Bernays, passou a adolescência invejando a doutrina que a privava de seu pai adorado. Na idade adulta, para aproximar-se dele, decidiu entrar para o círculo de seus discípulos. Mas como estava impedida de ir para universidade estudar medicina, tornou-se professora primária. Exerceria essa profissão durante toda a Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1920 exatamente.

Anna terminou sua educação básica em Viena em 1912. Em 1914 ela viajou para a Inglaterra no intuito de melhorar o inglês . Ela estava lá quando a guerra foi declarada e assim se tornou um “estrangeiro” inimigo (25 anos depois, em 1939, seria repetida esta experiência). Ela teve que voltar a Viena, com o embaixador Austro-húngaro e a companhia dele.

Ensinou na escola em que estudou, a “Cabana Lyceum”. Um dos alunos dela escreveu depois: “Esta jovem senhora teve muito mais controle sobre nós que as titias mais velhas.”

Já em 1910 Anna tinha começado a ler o trabalho do seu pai, porém o seu primeiro contato com o movimento psicanalítico ocorreu em 1913. Por ocasião de uma viagem a Londres, encontrou-se subitamente implicada no centro das relações de seu pai com Ernest Jones. Acompanhando Loe Kann, amante de Jones então em análise com Freud, Anna foi cortejada por ele. Prevenido por Loe, Freud reagiu muito mal e dirigiu a Jones sérias advertências, ao mesmo tempo em que proibia à filha embarcar em uma aventura sem futuro com um “velho celibatário” astuto. Não contente de agir como pai autoritário, fez com que Loe se analisasse para interpretar o comportamento de seu discípulo: “Jones, disse ele, faz a corte a Anna para vingar-se do fato de que sua amante quer deixa-lo, graças ao sucesso de seu tratamento.” A partir desse dia, Freud começou a desviar de sua filha todos os pretendentes que ousavam fazer-lhe a corte (Hans Lampl, notadamente). Jones esperou quarenta anos para explicar-se com Anna e confessar-lhe que continuava a amá-la.

Depois da morte prematura de Sophie e do casamento de Mathilde, Anna Freud tornou-se a Antígona da casa paterna, ao mesmo tempo discípula, confidente e enfermeira. Quanto a Freud, não hesitou em analisa-la por duas vezes: entre 1918 e 1920 e entre 1922 e 1924 (Não era anômalo para um pai analisar sua própria filha naquele momento, antes de qualquer ortodoxia tivesse sido estabelecida). Dez anos depois, tentaria justificar sua decisão: “Com minha própria filha tive sucesso, com um filho têm-se escrúpulos especiais.” Na verdade, Freud não se iludia com essa explicação edipiana. Sabia muito bem que essa análise tivera como efeito reforçar o amor que Anna lhe dedicava e que a afirmação do “sucesso” do tratamento não era mais do que a expressão de uma paixão impossível de resolver. E foi com toda a franqueza que expressou a Lou Andréas- Salomé o seu verdadeiro sentimento: era tão incapaz de renunciar a Anna quanto deixar de fumar.

Do seu lado, Anna sofria com o escândalo que essa paixão suscitava no movimento psicanalítico. Foi por isso que tomou como confidentes Max Eitingon e Lou Andréas- Salomé. Ambos tiveram um papel analítico, o primeiro tentando afastá-la do pai, a segunda estimulando-a, ao contrário, a assumir essa situação transgressiva: “Pouco importa o destino escolhido, disse ela, desde que ele se cumpra até o fim.” Lou tinha razão, pois afinal foi no desabrochar completo dessa piedade filial que Ana pôde dar um significado verdadeiro à sua existência de mulher e chefe de escola no movimento freudiano. Manteve com o pai uma correspondência de 300 cartas, de ambos os lados, ainda não publicada, mas disponível na Biblioteca do Congresso de Washington.

Em 1920 Anna e Freud assistiram ao Congresso Internacional de Psicanálise e foi no campo da psicanálise de criança que Anna Freud ingressou no movimento. Em 1922, apresentou à Wiener Psychoanalytische Vereinigung (WPV) um primeiro trabalho, intitulado “Fantasias e devaneios diurnos de uma criança espancada”. Cinco anos depois, publicou sua obra principal, “O tratamento psicanalítico das crianças”. Paralelamente, assumiu a edição das obras do pai, “Gesammelte Schriften”, concluída em 1924. No ano seguinte, foi eleita diretora do novo instituto de psicanálise de Viena, recém-criado. Assim, começou a assumir as responsabilidades institucionais que iriam fazer dela a grande representante da ortodoxia vienense, em uma época em que Melanie Klein, sua terrível rival, começava a grande reformulação teórica da obra freudiana. Entre essas duas mulheres, representantes de duas correntes divergentes no seio da Internacional Psychoanalytical Association (IPA), entendimento algum nunca seria possível.

Após o ingresso de Anna no campo psicanalítico, teve em comum com o seu pai o trabalho e os amigos. Uma amiga comum era a escritora e psicanalista Lou Andreas-Salomé que era o confidente de Nietzsche e Rilke e quem iria se tornar o confidente de Anna Freud nos anos vinte. Através de Freud conheceu também Rilke cuja poesia que Anna Freud grandemente admirou. Os interesses literários de Anna pavimentaram o modo para a carreira futura dela.

Cercada pelos mais notáveis discípulos vienenses da primeira hora, Siegfried Bernfeld August Aichhorn, Wilhelm (Willi) Hoffer (1897-1967), Anna criou em 1925 o Kinderseminar (Seminário de Crianças), que se reunia no apartamento da Berggase. Depois das experiências infelizes de Hermine von Hug-Hellmuth, tratava-se então de formar terapeutas capazes de aplicar os princípios da psicanálise à educação das crianças.



No mesmo ano, conheceu Dorothy Burlingham, que se tornou sua mais cara amiga por toda a vida. Através dessa mulher, Anna realizou seu desejo de maternidade. Com uma espécie de devotamento místico, ocupou-se dos quatro filhos de Dorothy: Bob (Robert), Mabbie (Mary), Katrina (Tinky) e Michael (Mickey). Todos sofriam de distúrbios psíquicos mais ou menos graves e Anna lhes serviu de mãe, educadora e analista.

Para eles, criou com Erik Erikson, Peter Blos e Eva Rosenfekd (1892-1977), sobrinha de Yvette Guilbert, uma escola especial, que foi depois freqüentada por crianças cujos pais se analisavam: “Para esses analistas que gravitavam em torno de Freud e da família Burlingham em Viena, escreveu Peter Heller, a psicanálise era realmente uma religião, um culto, uma Igreja[...]. Minha vida se passava na escola muito particular das Burlingham-Rosenfeld, marcada pela personalidade de Anna Freud e por sua concepção de uma pedagogia psicanalítica. Entre outras coisas, embora isso tenha sido negado depois, a escola consistia em uma experiência progressiva e elitista de educação de crianças [cujos pais] faziam análise. Uma experiência privilegiada, muito promissora, inspirada e animada por um ideal de humanidade mais puro e mais sincero do que todos os outros estabelecimentos que freqüentei. Ali, difundia-se um autêntico sentido de comunidade.”

Em 1922 Anna Freud apresentou um trabalho à Sociedade Psicanalítica de Viena e se tornou uma sócia da Sociedade. Em 1923 ela começou a praticar uma clínica psicanalítica com adultos e depois com as crianças e após dois anos estava ensinando em um seminário no Instituto de Treinamento Psicanalítico de Viena na técnica de análise de criança. O trabalho dela resultou em um livro, originado de uma série de conferências para os professores e pais o qual o intitulou como Introdução à Técnica de Análise de Criança (1927). Depois ela disse deste período: “Olhando para trás, então em Viena, nós éramos tão entusiasmados, cheio de energia, era como se um continente novo inteiro estivesse sendo explorado, e nós éramos os exploradores, e nós tivemos uma chance para mudar coisas …”



Em 1923 Sigmund Freud começou a sofrer de câncer e ficou crescentemente dependente no cuidado de Anna. Mais tarde, quando ele precisou de tratamento em Berlim, ela o acompanhou. A doença dele também era a razão por que um “Comitê Secreto” foi formado para proteger a psicanálise contra ataques. De 1927 a 1934 Anna Freud era a Secretária Geral da Associação Internacional de Psicanálise. Ela continuou a prática de análise em crianças e realizou e organizou seminários e conferências e, em casa, continuou ajudando no tratamento do seu pai. Ela também agiu como o representante público dele em várias ocasiões como a dedicação de uma placa no local de nascimento dele em Freiberg ou o prêmio Goethe em Frankfurt.

Enquanto Melanie Klein inventava uma nova prática da análise infantil, Anna Freud seguia o caminho indicado pelo pai desde o tratamento de Herbert Graf (o pequeno Hans). Considerando que uma criança é frágil demais para ser submetida a uma verdadeira análise, com exploração do inconsciente, defendia o princípio do tratamento sob a responsabilidade da família e dos parentes, e mais geralmente sob a tutela das instituições educativas. Segundo ela, o complexo de Édipo não devia ser examinado muito profundamente na criança, em razão da falta de maturidade do supereu. Nesse campo, a abordagem analítica devia ser integrada à ação educativa.
A fraqueza da doutrina annafreudiana vinha da ausência de reflexão sobre os laços do filho com a mãe. Aos olhos de Anna, só contava a relação com o pai. Daí a prioridade dada à pedagogia do eu, em detrimento da exploração inconsciente.

Depois da ruptura com Otto Rank, Anna Freud foi admitida em seu lugar no Comitê Secreto. Teve então a impressão de fazer parte, finalmente, dos paladinos da “causa” analítica, o que a aproximava ainda mais do pai. Assim, tornou-se a guardiã da ortodoxia freudiana.



Em 1935 a Anna se tornou a diretora do Instituto de Treinamento Psicanalítico de Viena. Em 1937, graças ao dinheiro de uma rica americana Edith Jackson (1895-1977), que foi a Viena analisar-se com Freud, Anna criou um pensionato para crianças pobres, ao qual deu o nome de Jackson Nursery. A experiência se inspirava na de Maria Montessori. Anna e Dorothy que dirigiram a escola puderam observar o comportamento infantil e experimentar outros padrões. Eles permitiram as crianças escolherem à própria comida e respeitaram a liberdade para se organizarem. Anna escreveu “…eles aprenderam mover livremente, comer independentemente, falar, expressar as suas preferências, etc.”. Mas em 1938 de março, o berçário teve que ser fechado dentro de alguns meses, pois a Áustria foi invadida pelos Nazistas, e a família Freud teve que fugir, embora a saúde doente de Sigmund Freud.

O Ernest Jones e Princesa Marie Bonaparte proveram ajuda vital obtendo os documentos de emigração. Mas era a Anna acima de tudo que teve que lidar com a burocracia Nazista e organizar as viabilidades da emigração da família para Londres em 1938. Anna se estabeleceu depressa na sua nova casa. Ela escreveu: “A Inglaterra é realmente um país civilizado, e agradeço que nós estamos aqui. Não há nenhuma pressão e há muito espaço e liberdade à frente.”

Emigrou acompanhada de muitos vienenses que se exilariam depois nos Estados Unidos. Os kleinianos sentiram esse desembarque da “legitimidade freudiana” como uma verdadeira intrusão. Há muito tempo a British Psychoanalytical Society (BPS) estava dominada pelas teses kleinianas, que haviam transformado radicalmente o freudismo clássico. Não só os psicanalistas ingleses tinham-se afastado de seus colegas do continente, mas também sua prática, sua mentalidade, suas orientações clínicas, até seus conflitos –notadamente em torno de Edward Glover- não tinham mais nada a ver com as querelas do mundo germanófono. Ora, nessa época, Anna acabava de publicar sua obra maior, “O eu e os mecanismos de defesa”, que se chocava com as pesquisas da escola inglesa. O livro era um movimento longe das bases tradicionais de pensamento psicanalítico nos passeios: tornou-se um trabalho fundando na psicologia do ego e estabelecida a sua reputação como uma teórica abrindo caminho. O conflito era pois inevitável e ocorreria depois da morte de Freud, com a explosão, em 1941, das Grandes Controvérsias.



Depois da erupção de guerra a Anna montou um Berçário e Creche de Guerra Hampstead, que proveu cuidado para mais de 80 crianças. Ela contribuiu para ajudar as crianças e incentivava as mães a que as visitassem freqüentemente. Ela publicou estudos das crianças debaixo de tensão em “Crianças Jovens em Tempo de Guerra” e “Crianças Sem Família” junto com Dorothy Burlingham. Depois ela disse: “Eu fui especialmente afortunada toda minha vida. Desde o começo, eu pude me mover de um lado para outro entre prática e teoria.”

Na Normalidade de livro dela e Patologia em Infância (1965) ela resumiu material de trabalho na Clínica de Hampstead como também observações ao Bem Clínica de Bebê, o jardim-escola e jardim-escola para as Crianças Cegas, a Mãe e Grupo de Criança e os Berçários de Guerra. Em análises de criança Anna identificou sintomas de transferência para os que mostraram a “estrada real o inconsciente”.

Próxima das posições da “Ego Psychology”, Anna Freud retomava a noção de defesa para fazer dela o pivô de uma concepção de psicanálise centrada não mais no isso, mas na adaptação possível do eu à realidade. Daí a importância muito grande dada aos mecanismos de defesa, mais do que à defesa propriamente dita. A obra teve grande sucesso nos Estados Unidos e marcou o nascimento do annafreudismo, segunda grande corrente representada na International Psychoanalytical Association (IPA).

Esgotada pelas controvérsias e decepcionada com a evolução do movimento analítico que ela via cada vez mais afastado do freudismos original, Anna Freud conservou todavia muitos amigos de outrora, que a admiravam por seu devotamento, sua generosidade e seu senso de fidelidade, e com os quais podia evocar saudosamente o antigo esplendor vienense. Entre eles, Ernst Kris, Marianne Kris, Heinz Hartmann, René Spitz, Richard Sterba, etc. Isolada em Londres, mas instalada na magnífica mansão de Maresfield Gardens 20, que se tornaria o Freud Museum, prosseguiu com suas atividades em favor da infância, criando as Hampstead Nurseries, sempre com a ajuda de Dorothy Burlingham. Em 1952, fundou a Hampstead Child Therapy Clinic, centro de terapia e pesquisas psicanalíticas, onde aplicou suas teorias em estreita colaboração com os pais das crianças atendiada.

Guardiã da herança freudiana, tratou não só da publicação das obras do pai e de seus arquivos, como também dos membros da família, principalmente os sobrinhos. Durante os anos 1970, continuou a desempenhar o papel de mãe para os filhos de sua amiga Dorothy. Dois deles tiveram um fim dramático: Bob morreu de uma crise de asma depois de atravessar vários episódios de depressão, e Mabbie acabou suicidando-se, ingerindo uma alta dose de medicamentos.

Em 1990, tornando-se professor de literatura, Peter Heller publicou um depoimento comovedor sobre as suas lembranças da análise com Anna Freud. Nascido em Viena em 1920, submeteu-se a um tratamento com ela entre 1929 e 1932. Depois, casou-se com Tinky, filha de Doroty Burlingham, e em seguida passou ainda longos anos no divã de Kris. O relato de seu tratamento, acompanhado das notas que Anna lhe entregou, revivia a estranha confusão dos anos 1920-1935, durante a qual Anna e seu pai misturaram tão estreitamente o divã, a família e a vida particular. Peter Heller mostrava, principalmente, o caráter sufocante da posição “materna” ocupada por Anna, ao passo que, em sua doutrina, ela não levava em conta o vínculo arcaico com a mãe.

Dos anos cinqüenta até o fim da vida dela, Anna Freud viajou regularmente para os Estados Unidos para dissertar, ensinar e visitar os amigos. Durante os anos setenta ela se preocupou com os problemas de trabalhar com crianças emocionalmente privadas e socialmente desvantajosas, e ela estudou divergências e demoras em desenvolvimento. Na Yale ela ensinou seminários em crime e a família: isto conduziu a uma colaboração transatlântica com Joseph Goldstein e Albert Solnit e publicou como “Além os Melhores Interesses da Criança” (1973).

Ela também começou a receber uma série longa de doutorados honorários, enquanto começando em 1950 com Clark University (onde o pai dela tinha dissertado em 1909) e terminando com Harvard em 1980. Em 1967 ela recebeu um OBE de Rainha Elizabeth II; em 1972, um ano depois do primeiro retorno para a sua cidade nativa desde a guerra. A Universidade de Viena lhe premiou com um doutorado médico honorário: o ano seguinte ela foi eleita como presidente honorário da Associação de Psychoanalytical Internacional. Uma série de publicações dos seus trabalhos começaram em 1968, o último dos oito volumes ocorreu em 1983, um ano depois da sua morte. Em um assunto comemorativo de O Diário Internacional de colaboradores de Psicanálise na Clínica de Hampstead ofereceram um tributo para ela, e a Clínica foi renomeada de Anna Freud Centre. Em 1986 a sua casa durante quarenta anos, como tinha desejado, foi transformada no Freud Museum.

A um jovem analista que lhe enviou em 1979 um artigo prevendo a morte da psicanálise, ela respondeu com estas palavras: “Predizer a morte da psicanálise talvez esteja na moda. A única resposta inteligente é a que Mark Twain deu, quando um jornal anunciou, por erro a notícia de sua morte: ‘As notícias sobre minha morte são muito exageradas’. De qualquer forma, o sr. diz que os antigos ficaram indiferentes, o que é normal, pois sempre foram acostumados aos ataques. Sob muitos aspectos, é quando atacada que a psicanálise caminha melhor.”

Coberta de honras, mas incapaz de compreender a evolução do movimento psicanalítico, Anna Freud morreu em Londres em 1982 depois de enfrentar a tempestade provocada pelos adeptos da historiografia revisionista a respeito da publicação das cartas de Freud a Wilhelm Fliess.

Bibliografia:
ROUDINESCO, ELISABETH – Dicionário de Psicanálise, Jorge Zahar Editor, RJ-1997.
CHEMAMA, ROLAND – Dicionário de Psicanálise Larousse, Artes Médicas, RS-1995.
LAPLANCHE E PONTALIS – Vocabulário da Psicanálise, Martins Fontes, SP-2000.
INTERNET : http://www.annafreudcentre.org (Museu Anna Freud).
INTERNET : http://gradiva.com.br (Revista de Psicanálise).
http://www.nucleodepesquisas.com.br/biografias/anna-freud-1895-1982/

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