Sponsor

AD BANNER

Últimas Postagens

Edson Bueno Camargo - [Poeta Brasileiro]


Edson Bueno de Camargo nasceu em Santo André - SP, em 24 de julho de 1962, mora em Mauá – SP.
Publicou: “De Lembranças & Fórmulas Mágicas” Edições Tigre Azul/ FAC Mauá -2007; ”O Mapa do Abismo e Outros Poemas” Edições Tigre Azul/ FAC Mauá -2006, “Poemas do Século Passado-1982-2000” edição de autor - Mauá - 2002; “Cortinas” (edição artesanal), com poesias suas e de Cecília A. Bedeschi - Mauá - 1981; foi publicado esparsamente em algumas antologias poéticas, jornais e revistas literárias, no papel e na Internet.
Recebeu entre outras, as premiações: 1º lugar nacional - 4º CONCURSO LITERÁRIO DE SUZANO – Categoria Poesia - 2008; 1º lugar do PRÊMIO OFF-FLIP DE LITERATURA – 2006 – categoria Poesia; 2º Classificado- X PRÊMIO ESCRIBA DE POESIA – 2008; 2º lugar com o poema “serpentário” e Menção Honrosa com o poema “esquisito” - 3º CONCURSO NACIONAL DE POESIA - COLATINA 2007 PRÊMIO “FILOGÔNIO BARBOSA”.
Participa do grupo poético/ literário Taba de Corumbê da cidade de Mauá –SP.


Edson Bueno de Camargo
Rua José Cezário Mendes, 104 Vila Noêmia – Mauá – SP – Brasil.
CEP – 09370-600
correio eletrônico: camargoeb@ig.com.br

http://umalagartadefogo.blogspot.com/
http://inventariodn.blogspot.com/
http://www.secrel.com.br/jpoesia/ebcamargo.html
http://www.gargantadaserpente.com/toca/poetas/edson_bc.php
http://www.meiotom.art.br/edsonbuenopo.htm
http://www.pensador.info/colecao/camargoeb/
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5443045
http://www.youtube.com/camargoeb
 
Edson Bueno de Camargo, nació en Santo André – SP(Sâo Paulo)- Brazil, en 24 de julio de 1962, vive en Mauá – SP-Brazil. Publicó: “De Lembranças & Fórmulas Mágicas” Edições Tigre Azul/ FAC Mauá -2007; ”O Mapa do Abismo e Outros Poemas” Edições Tigre Azul/ FAC Mauá -2006, “Poemas do Século Passado-1982-2000” edición de autor; participó de diversas antologías Escritor autodidacta, se considera siempre estudiante y aprendiz de poesía, participa activamente de la ELL - Escuela Libre de Literatura de Santo André – SP- Brazil, del grupo “Taba de Corumbê” y otros grupos de discusión de literatura y poesía.




Soy un.

soy un espantajo amarrado en cruz
mientras el viento quiebra las puntas
del maizal

huevos de lagartija
abandonados
en la tranquilidad
de las polvaredas olvidadas

el viento amolda
en el campo
los señales de su paso

soplan los muertos
mandatos
solamente
el oído atento percibe

nubes de humo
revoleo de hollín
en vuelta a la llama de la vela

Calixto
completa su orbita alrededor de Júpiter
mientras una abeja
agoniza
en el frio abrazo de la brisa
sobre la solera de la puerta

Traduccion: Leonor Domene Pedrão

sou um

sou um espantalho amarrado em cruz
enquanto o vento quebra as pontas do milharal

ovos de lagartixa
abandonados
na tranqüilidade
das poeiras esquecidas

o vento molda
no campo
os sinais de sua passagem

assopram os mortos
preceitos
somente
o ouvido atento
percebe

nuvem de fumo
rodopios de fuligem
em torno da chama da vela

Calixto
completa sua órbita em torno de Júpiter
enquanto uma abelha
agoniza
no frio abraço da brisa
sobre a soleira da porta

Renuevo del.

renuevo del tiempo pasado
el mocho, al polilla, la telaraña

con tal materia prima
escribo palabras sueltas
inventadas con sutil forma
con el adhesivo del revés
en uma hoja en blanco

relojes;
son cajas – prisiones
que nos devoran
con sutileza
y corrientes mordidas
por dentro

sienta
hoy no es mas que soñar
estando despierto

que realidad describe
lo que de hecho
es verdad

el sentido (oculto) de las cosas
casi siempre se pierde

paredes
(mismo las de vidrio)
son prisiones en verdad
nos condensam a la muerte
de forma lenta y gradual
sin al menos salir del lugar

el pensamiento
tienta mantenernos
carne y hueso
mas devaneo

soy um espantajo amarrao en cruz
mientras el vienta quiebra las puntas
del maizal
Traduccion: Leonor Domene Pedrão

removo do

removo
do tempo passado
o mofo, as traças a teia

com tal
matéria prima
escrevo palavras soltas
inventariadas com sutil forma
com o adesivo do verso
numa folha em branco

relógios
são caixas – prisões
que nos devoram
com sutileza
e correntes dentadas
por dentro

sinta
hoje não é mais que sonhar
acordado estando

qual realidade descreve
o que de fato
é verdade

o sentido (oculto) das coisas
quase sempre se perde

paredes
(mesmo as de vidro)
são masmorras por certo
nos comprimem a morte
de forma lenta e gradual
sem ao menos sair do lugar

o pensamento
tenta manter-nos
carne e osso
mas devaneio

sou um espantalho amarrado em cruz
enquanto o vento quebra as pontas do milharal

En ras del suelo.

flores blancas diminutas
crecen en ras del suelo
trébol de tres hojas
espiga de acedera

respiro del sótano
oscuro
reja tejida de hierro

mas
um verano lluvioso
niñez y soledad

todavia no havia
la poesia

y mismo asi
guayabas verdes
proliferaban los patios

Traduccion: Leonor Domene Pedrão

rentes ao chão

flores brancas diminutas
crescem rentes ao chão
trevos de três folhas
espigas de azedinha


respiro do porão
escuro
grade e treliça de ferro


mais
um verão chuvoso
infância e solidão

não havia ainda
a poesia

no entanto
goiabas verdes
proliferavam os quintais

Dúctil.

lagrimas
son lugares
donde hadas
forjan
alas de cristal
en um vidrio
tan fino
que se toma
acero maleabre

Traduccion: Leonor Domene Pedrão

dúctil

lágrimas
são locais
onde fadas
forjam
asas de cristal
num vidro
tão fino
que se torna
aço maleável

Ojo Es Pez.

escamas
y sangre frio

el ojo es
pez

no ojo de pez

el globo nada
en la cavidad
acuario
del cráneo

el cuerpo
marea salada
água de dentro
de la limpieza
del pescado

al reventar
ojos se rebelan
ondas forradas

rio salg(r)ado
torrentes
de suero y sueño

Traduccion: Leonor Domene Pedrão

olho é peixe

escamas
e sangue frio

o olho é
peixe

não olho de peixe

o globo nada
na cavidade
aquário
do crânio

o corpo
maré salgada
água de dentro
da limpeza
do peixe

em arrebentações
olhos se rebelam
ondas encapeladas

rio salg(r)ados
torrentes
de soro e sono

Edson Bueno Camargo
Todos os Direitos Autorais Reservados ao Autor

Nenhum comentário