Edson Bueno Camargo - [Poeta Brasileiro]
Publicou: “De Lembranças & Fórmulas Mágicas” Edições Tigre Azul/ FAC Mauá -2007; ”O Mapa do Abismo e Outros Poemas” Edições Tigre Azul/ FAC Mauá -2006, “Poemas do Século Passado-1982-2000” edição de autor - Mauá - 2002; “Cortinas” (edição artesanal), com poesias suas e de Cecília A. Bedeschi - Mauá - 1981; foi publicado esparsamente em algumas antologias poéticas, jornais e revistas literárias, no papel e na Internet.
Recebeu entre outras, as premiações: 1º lugar nacional - 4º CONCURSO LITERÁRIO DE SUZANO – Categoria Poesia - 2008; 1º lugar do PRÊMIO OFF-FLIP DE LITERATURA – 2006 – categoria Poesia; 2º Classificado- X PRÊMIO ESCRIBA DE POESIA – 2008; 2º lugar com o poema “serpentário” e Menção Honrosa com o poema “esquisito” - 3º CONCURSO NACIONAL DE POESIA - COLATINA 2007 PRÊMIO “FILOGÔNIO BARBOSA”.
Participa do grupo poético/ literário Taba de Corumbê da cidade de Mauá –SP.
Edson Bueno de Camargo
Rua José Cezário Mendes, 104 Vila Noêmia – Mauá – SP – Brasil.
CEP – 09370-600
correio eletrônico: camargoeb@ig.com.br
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http://www.secrel.com.br/jpoesia/ebcamargo.html
http://www.gargantadaserpente.com/toca/poetas/edson_bc.php
http://www.meiotom.art.br/edsonbuenopo.htm
http://www.pensador.info/colecao/camargoeb/
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http://www.youtube.com/camargoeb
Soy un.
soy un espantajo amarrado en cruz
mientras el viento quiebra las puntas
del maizal
huevos de lagartija
abandonados
en la tranquilidad
de las polvaredas olvidadas
el viento amolda
en el campo
los señales de su paso
soplan los muertos
mandatos
solamente
el oído atento percibe
nubes de humo
revoleo de hollín
en vuelta a la llama de la vela
Calixto
completa su orbita alrededor de Júpiter
mientras una abeja
agoniza
en el frio abrazo de la brisa
sobre la solera de la puerta
Traduccion: Leonor Domene Pedrão
sou um
sou um espantalho amarrado em cruz
enquanto o vento quebra as pontas do milharal
ovos de lagartixa
abandonados
na tranqüilidade
das poeiras esquecidas
o vento molda
no campo
os sinais de sua passagem
assopram os mortos
preceitos
somente
o ouvido atento
percebe
nuvem de fumo
rodopios de fuligem
em torno da chama da vela
Calixto
completa sua órbita em torno de Júpiter
enquanto uma abelha
agoniza
no frio abraço da brisa
sobre a soleira da porta
Renuevo del.
renuevo del tiempo pasado
el mocho, al polilla, la telaraña
con tal materia prima
escribo palabras sueltas
inventadas con sutil forma
con el adhesivo del revés
en uma hoja en blanco
relojes;
son cajas – prisiones
que nos devoran
con sutileza
y corrientes mordidas
por dentro
sienta
hoy no es mas que soñar
estando despierto
que realidad describe
lo que de hecho
es verdad
el sentido (oculto) de las cosas
casi siempre se pierde
paredes
(mismo las de vidrio)
son prisiones en verdad
nos condensam a la muerte
de forma lenta y gradual
sin al menos salir del lugar
el pensamiento
tienta mantenernos
carne y hueso
mas devaneo
soy um espantajo amarrao en cruz
mientras el vienta quiebra las puntas
del maizal
Traduccion: Leonor Domene Pedrão
removo do
removo
do tempo passado
o mofo, as traças a teia
com tal
matéria prima
escrevo palavras soltas
inventariadas com sutil forma
com o adesivo do verso
numa folha em branco
relógios
são caixas – prisões
que nos devoram
com sutileza
e correntes dentadas
por dentro
sinta
hoje não é mais que sonhar
acordado estando
qual realidade descreve
o que de fato
é verdade
o sentido (oculto) das coisas
quase sempre se perde
paredes
(mesmo as de vidro)
são masmorras por certo
nos comprimem a morte
de forma lenta e gradual
sem ao menos sair do lugar
o pensamento
tenta manter-nos
carne e osso
mas devaneio
sou um espantalho amarrado em cruz
enquanto o vento quebra as pontas do milharal
En ras del suelo.
flores blancas diminutas
crecen en ras del suelo
trébol de tres hojas
espiga de acedera
respiro del sótano
oscuro
reja tejida de hierro
mas
um verano lluvioso
niñez y soledad
todavia no havia
la poesia
y mismo asi
guayabas verdes
proliferaban los patios
Traduccion: Leonor Domene Pedrão
rentes ao chão
flores brancas diminutas
crescem rentes ao chão
trevos de três folhas
espigas de azedinha
respiro do porão
escuro
grade e treliça de ferro
mais
um verão chuvoso
infância e solidão
não havia ainda
a poesia
no entanto
goiabas verdes
proliferavam os quintais
Dúctil.
lagrimas
son lugares
donde hadas
forjan
alas de cristal
en um vidrio
tan fino
que se toma
acero maleabre
Traduccion: Leonor Domene Pedrão
dúctil
lágrimas
são locais
onde fadas
forjam
asas de cristal
num vidro
tão fino
que se torna
aço maleável
Ojo Es Pez.
escamas
y sangre frio
el ojo es
pez
no ojo de pez
el globo nada
en la cavidad
acuario
del cráneo
el cuerpo
marea salada
água de dentro
de la limpieza
del pescado
al reventar
ojos se rebelan
ondas forradas
rio salg(r)ado
torrentes
de suero y sueño
Traduccion: Leonor Domene Pedrão
olho é peixe
escamas
e sangue frio
o olho é
peixe
não olho de peixe
o globo nada
na cavidade
aquário
do crânio
o corpo
maré salgada
água de dentro
da limpeza
do peixe
em arrebentações
olhos se rebelam
ondas encapeladas
rio salg(r)ados
torrentes
de soro e sono
Edson Bueno Camargo
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