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Ligia Tomarchio - [Poeta Brasileira]

Ligia Scholze Borges Tomarchio, sagitariana, nascida em 24 de novembro de 1955, em Maringá-PR. Fui criada e resido na capital de São Paulo. Entre outros cursos, estudei na Faculdade de Belas Artes, me formando em Licenciatura em Educação Artística para 1º Grau e nunca lecionei. Frequentei várias Oficinas Literárias na "Casa Mário de Andrade", da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, coordenadas por escritores e poetas de renome. Fiz parte da UBTSP - União Brasileira de Trovadores de São Paulo, ativamente, por um período de um ano. Posso dizer que sou autodidata. Sempre gostei muito de ler e aprender de tudo um pouco. Escrevo desde a adolescência, como muitos... Gosto muito de música e tenho um gosto eclético, desde Rock, Blues, Soul, Erudita, New Age, Thecno... Adoro plantas e animais. Tenho um jardim que gosto de cuidar, acompanhada dos meus cinco bichanos e minha cadela que não sai de perto.
 Ouço o canto dos pássaros pela manhã, quando consigo levantar cedo ou quando vou dormir tarde. Sou notívaga por natureza, mas as responsabilidades de esposa e mãe de duas filhas (uma já casada e com dois filhos), me levam a achar um meio termo... nem sempre. Enfim, costumo dizer que estou numa fase de contemplação. Observo tudo na natureza e tento apreender, alimentar minha alma e meu coração.
  Ah! Os amigos...que dádiva tê-los por perto... parece que Deus fala conosco... Aos amigos, agradeço tudo que conquistei na Internet desde 2002, quando nela ingressei. Tenho um livro impresso publicado em 2004, intitulado "Retendo Imagens", lançado na Bienal do Livro de São Paulo, participei de várias antologias poéticas, uma publicada em Portugal, sem contar na publicação dos meus textos em vários e-books e sites de amigos. Ultimamente, tenho me dedicado à confecção e manutenção do meu site pessoal e construído sites para alguns amigos. Bem, espero que gostem dos meus textos, tanto quanto gosto desse pensamento de Clarice Lispector: "Escrever é procurar entender, é reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador."
Ligi@Tomarchio®


TERRA DO FOGO

Ligi@Tomarchio®

Núcleo incandescente
magma corre em suas veias
gases tóxicos nutrem seu interior
pulsa a vida no seu ritmo.

Na superfície, florestas úmidas,
animais de espécies mil
o colorido das flores
mares e rios em abundância
oxigênio vital!

Seus habitantes
não conseguem compreendê-la
agem de forma irracional
destroem e modificam sua natureza.

"Tsunamis", tornados, erupções vulcânicas,
aquecimento do planeta, buraco na camada de ozônio,
terremotos, são as respostas da Terra
à destruição praticada pelos homens.

Poderosos deuses do fogo
trabalham vigorosos e constantes
preservando este mundo há milênios
nas amplas galerias interiores...

Os humanos, ignorantes e descrentes
nada percebem, nada ouvem.
Continuam criando fábricas poluentes,
testando bombas atômicas e biológicas
na superfície ou sob a terra.

Destroem as matas...
Causam horror e a ira dos deuses!

Quando haverá paz entre núcleo e superfície?
Onde está a inteligência humana que desconhece
a existência das entidades habitantes
do núcleo do planeta?...

A falta de sintonia causa desequilíbrio perigoso...
A pulsação da Terra não é mais a mesma dos humanos,
causando grande estresse, ódio e guerras
entre os seres viventes no planeta...

Acordem! Acudam!

Deuses, nos salvem!...

Ligi@Tomarchio®
SP/21/01/2006
 
 
Simples Poeta

Ligi@Tomarchio®

Simples poeta sou
loucura se mistura ao amor
terror se alimentar da dor
melhor seria morrer...

Poeta fugidia
esconde sem pudor
orgia da alma impura
nos versos
agoniza
sonha
enlouquece
finge...

Poemas arrancados das vísceras
surgem do universo transcendental
onde tudo pode ser e ter
vem do ser e não ser
mata o ódio com o fel
alegria com o amor...

Estampa metáforas emolduradas
pelas formosas flores do jardim
o que vê são pântanos medonhos
peçonha que adoece seu viver.

Louca, loucura sim
de noites amaldiçoadas
frieza e dias sombrios
águas turvas
imagem sem reflexo
anverso do querer
cataclismo...

Metáfora agora é morte
não há molduras nem reflexões
impedindo sua certeza
a única que tenho.

Fingidor poeta louco
tempo foi embora
volta ao seu mundo
deixe todos em paz!

Ligi@Tomarchio®
SP/25/10/2004- 01:23

 


Ligi@Tomarchio®

Nos escombros de minh'alma
a resgatar lembranças soterradas
assombro-me com a nitidez daquela imagem
qual miragem no deserto de mim.

Cansada de caminhar sem rumo
nos pesadelos de minha vida
aborto toda dor contida.

Não é feito de pedra meu coração!
Sentimentos avassaladores transbordam
na taça de vinho tinto que bebo
no cigarro que acabo de tragar
sentada à mesa d'um bar.

As paredes amarelas desespero
espelham a rudeza do momento...
Só, estou só e lamento
sob um céu escuro sem luar ou estrelas...

Outros também aqui estão
olhares perdidos, lentos movimentos...
A fumaça esconde minha verdade
distorce minha aparência e dos outros...

E nela sempre me escondo...
Deixo o pranto livre
o riso preso
o corpo teso
a fantasia solta...

Ligi@Tomarchio®
SP- 26/01/2007
 
 
Retendo Imagens

Ligi@Tomarchio®

Nas ondas da emoção
lágrimas felizes
gotículas de cristal
reluzentes almas coloridas
nas brumas de um mar revolto.

Imantados desejos
atraem corais, madrepérolas, nácar...
Um colorido submerso
das profundezas da alma
que canta, encanta sereias.

Botos, saltam em piruetas
bailarinos das águas verdes.
Brotos pontiagudos agrestes
espetam e acordam lembranças.

No paraíso do ser e existir
chovem amores, saudades...
No horizonte próximo com barreiras translúcidas
penetramos no âmago, essência do viver.

Extenso é o mar, o agreste local
confunde-se realidade e sonho.
O ser é.
Não viver é heresia, de fracos corações desavisados e dispersos.

Como resistir ao colorido da pintura móvel
animada e anímica
deste quadro da vida retida no olhar
do âmago inerte, suspenso, em vôo...

Nas ondas da emoção
sorrisos molhados pela água divina
agradecem ajoelhados na areia úmida, metamorfoseados.
O ser agora é Deus.

(Poema que deu título ao meu livro "Retendo Imagens", publicado em abril de 2004.)
 
 
PRIMAVERA POEMA

Ligi@Tomarchio®

Densos tapetes de folhas esquecidas
pretéritos sons, esvoaçantes cortinas
nuas árvores emolduradas pela retina
do tempo perene e repetitivo.

Derradeiro sonho outonal
desdenha o inverno
criando em si um eterno desejo
do imaginar cores e flores.

Memória viva, atenta
desperta involuntária paixão
um amar intenso a verdejar
nos campos e versos do poeta.

Ciclo da vida mensageira
não mais sussurra
eclode florida primavera
poema único da existência.

Ligi@Tomarchio®
12/09/2004 - 03:20
 
 
Por que Diabos o Escritor Escreve?

Ligi@Tomarchio®

Muitos demônios podem levar alguém a escrever.
Amor, solidão, rancor, indignação, dor, tesão, êxtase, depressão, melancolia, paixão, horror, compaixão, morte!
Existe um demônio dentro dos escritores. Demônio que transcende qualquer expressão já conhecida. Algo mágico, latente, universal, onipotente ou, às vezes, cruel.
Coloca-nos expostos e impotentes diante do real. A perplexidade nos domina. Faz com que nossas raízes sejam rompidas, arrancadas violentamente, como se nos faltasse o chão sob os pés descalços!
O ar nos é negado, sufoca, arrebata, consome, dói, humilha, insatisfaz!
Voraz vontade, que nada mais suporta!
Nos reporta a longínquos tempos... Vemos amor onde há dor, cremos no nada, questionamos a existência, surpreendemo-nos com a hipocrisia!
Hipócrita aquele que não crê no irreal!
Tudo se confunde, difunde emoções...
Fantástico ser que escreve!
Fanático escritor que fantasia!
Escreve a fantasia de nunca ter deixado de ser livre!
Fascina-se com o irremediável. Deleita-se com o medo de ser amado. Suporta o fel da incompreensão. Desnuda-se sem pudor.
Entrega-se a mornas emoções contidas, escusas, quase corroídas
pelo tempo, sem tempo!
Um escritor, milhares de demônios há de ter, sem dúvida,
guardados a sete chaves. Somente quando escreve, consegue libertá-los. Ou será que só escreve quando libertado está ? Ou ainda, sendo livre, escreve? Quem sabe, talvez, a liberdade esteja nas entrelinhas do texto? Porém, só estará gozando de plena liberdade, aquele que obtém resposta, quando da leitura por outrem, do que escreveu!
Liberdade irreverente, arrogante, inquietante, que surpreende o leitor!
Ora incompreendido, louco, ora contemplado pela crítica cruel!
Escrevo porque muitos demônios atordoantes rondam minha mente quase insana. Uma vontade convulsa se apodera do meu ser insignificante. O amor explode, a paixão corrompe e rompe barreiras da fantasia! Sei que corro o risco de ser tragada pelo nada, ao não suportar ser incógnita ou nunca conseguir atingir meus leitores.
Não sei se escrevo por amor, com amor, para ser amada ou ser feliz.
Apenas sinto um grande alívio, uma leveza flutuante, quando consigo concluir uma idéia com palavras escritas, com sentimentos sinceros, livres de repressão, compreensão. Explosão !
Para mim, escrever é desabafo, auto-terapia, descoberta do ego escondido na escuridão pós crepúsculo, ausente de luar e estrêlas no firmamento, infinitos conflitos !
Talvez loucura ou medo do suicídio ? ...


MEU GRITO!

Ligi@Tomarchio®

Grito a cegueira da humanidade
para a fome persistente do mundo!
Abro meu peito e dele, o amor foge
meus momentos de alegria se foram
a tristeza arraigada no meu ser
fere, agride sem dó
o poeta que ora escreve.
Não querem mais saber do poeta
seus velhos escritos amarelaram
sem humor e amor
foram mal interpretados.
Eu grito a dor, o amor,
a guerra, falta de terra,
a fome, injustiça, ausência de
fraternidade, amizade...
Mesmo que o "vento traga o eco da esperança"!

Ligi@Tomarchio®
SP-26/01/2007

 
Material Vulcânico

Ligi@Tomarchio®

Montanha quase inerte
rompe fronteiras internas
arrastando para si
desejos.

Imóvel agora
pode ser observado
calado
em sua redoma.

Envolve ígneo
olhares distantes
atentos ao vento
resfriando lágrimas.

Voragem perdida
derrama sobre si
o magma logo estancado
saciado.
 
 
Imagem de Criança

Ligi@Tomarchio®

Rosto lambuzado de esperança
balões coloridos flutuando...
Estórias de castelos, princesas, reis, anões...
Casas de chocolate, bruxas, maçãs...

Mãos pequenas orando
agradecendo a vida de brincadeiras.
Seus bichinhos de pelúcia segredam
um dia repleto de aventuras.

No retrato emoldurado de lembranças
vê sua imagem distorcida
parecida com o espelho...
Centelha de memória!

Por quem espera tão ansiosa
menina brincando de esconde-esconde?
Olhe para si, entre na fantasia
descubra-se e sinta a liberdade!

Você e eu somos uma.
Mãe ou filha, qual a diferença...?
Feitas de sonhos, nossas vidas se unem
numa única voz: Criança!...
 
 
FLOR DA TRISTEZA

Ligi@Tomarchio®

Quanta melancolia degustei
osfrésica que sou,
todos odores da tristeza senti
pensei que fossem flores...

Rasgado coração
sem esperança de um grão apenas
da semente da alegria
chorava em vão
lágrimas de sangue.

Abissal futuro insano
da terra levarei nem o nome
apenas escaravelhos irão me reconhecer
saboreando minha derrota.

Devotada insanidade do poeta
escreve as palavras sem entendê-las
ou as percebe absurdas
e persiste na solidão do anonimato.

Não vou falar de amor e salvação
procurar ainda é o sonho
no inconsciente já cônscio
desdenha os saberes da alma
procura os mistérios do ser.
 
 
 
A Mão que Escreve


Tarde morna. Brisa perfumada balançando folhas. Pequenos pássaros, grandes borboletas, extraem o pólem das flores no cio.

O gato, impaciente, quer carinho. O silencio, ensurdecedor, desperta angustia. As bananeiras carregam pesados cachos, não podendo viver sem esses fardos.

É a natureza irracional. Latente ...

Mentes insanas saboreiam bananas. Olhos voam com a brisa.

Ouvidos entardecem mornos. Mãos seguram perfumes. Braços se estendem. Corpos balançam mostrando seu sexo.

É a transcendental natureza humana inerente ...

Irreverente e astuta, a Mão escreve. Coloca no papel palavras desconexas. Usa a imaginação sem fantasia. Raciocina sem coerência. Quer escrever tesão e só consegue amargura ...

Formas disformes, encontram ritmo nas palavras escritas sem recato.

Discrimina, escolhe. Não resolve, nem põe término ao tédio.

Sacrilégio, escrever sem ver, profanas palavras não escritas.

Um muro ergue-se diante dos olhos. Chuchus escalam fios cortantes até o telhado.

As nuvens tudo percebem. Aviões atravessam suas ruas etéreas ...

Lânguidos pensamentos, esvoaçam desejos ...

A Mão que escreve é um lampejo de liberdade. Quer conhecer o braço que lhe dá movimento. Descobrir o corpo que a carrega. A cabeça condutora. A essência que a faz escritora.

-- Não a deixarei me corrigir -- diz a Mão, persistente. Quero ver com meus próprios dedos, sem unhas esmaltadas. Vou errar sozinha !

Tento frear esse impulso em vão. Ela, a Mão, é feroz e corajosa. Eu, insegura e passiva.

Devo dominar essa Mão desorientada. Sei que é preciso. Olho ao redor e me vejo só. Nada pode impedi-la de continuar seu intento. Lembro-me da outra mão. Porém, o que poderá ela fazer, se é destra ? Decido, finalmente, usar da força. Faço a outra mão agredi-la. Junto coragem e seguro com veemente severidade a Mão dominadora.

Esta, revoltada, volta seus dedos faiscantes para mim. Jogo meu olhar contra suas faíscas e consigo, assim, controlar a Mão.

Foi um processo de autodisciplina válido e doloroso.

O resultado está por surgir de minhas entranhas. Do meu sangue corrente intravenoso. Do escarro na garganta. Da náusea predominante...

Ligi@Tomarchio®

Flauta

Ligi@Tomarchio®


Mágica, solene
flauta penetrante
ousa lângüida
na fundura do ser
realizar sonhos celestiais
transcende, carregada de paz
saltitando sons universais
perenes, imortal
deleite dos deuses
prazer do cosmo que a sente.

Seu brilho reluz anseios
requer saber ouvir
retém o fôlego fugaz
do ser em êxtase
refletindo emoções contidas
desnudando egos reprimidos.

Flauta solene e mágica
traga a paz
devolva esperança
conserve sabedoria.

Mágica, lângüida e fugaz
troveje pela última vez
ilumine com relâmpagos
o âmago inocente
carente, sedento de poesia.



Corações Secos

Ligi@Tomarchio®

Cântaros recolhem
pedaços de chão seco
onde a chuva
não conseguiu molhar.

Escorrem lamentos
de corações sedentos
almas secas
de tanto chorar.

Choro incontido
da fome a doer
corroer de mentes
onde as sementes?

Subsolo endurecido
tal os corações dos dirigentes
transviados sem direção
a carregar numerário desviado.

Rumo incerto para o povo
qual polvo e seus tentáculos
a procura dos caminhos
encontra destino e desatino.

O caminho longo a percorrer
com a fome a irromper
alimenta-se de esperança
o retirante ao anoitecer.

Dias e dias percorrendo caminhos
do desconhecido pensamento
querendo pão e engolindo vento
vendo o chão correr sob os pés.

Na bússola da memória
sudoeste marca imantada
desvão do coração ansioso
por labuta, recompensa da luta!

Fim do sonho.
 

 
Centauro


Mito-mulher-menina
filha de "Nefele"
das nuvens faço morada
quando poeta estou.

Selvagem, na franqueza da ternura
dos bosques retiro alimento
saciando sede nas águas sábias
"buraco negro", encontro na dor.

Objetiva, qual flecha certeira
momentos de introspecção invadem
em busca freqüente
do "ser" ao "Ser Superior".

"Alfa" é meu núcleo estrelar
fogo elemento primordial
essência d'alma poética
habitante das planícies da "Arcádia".

Nas ondas encontro rítmo
musicalidade no silêncio
imagens na noite
no tempo, idéias...

Ligi@Tomarchio®
16/03/2005
 
 
AMOR...


Pétalas se misturam ao ar
rodopiar de cores e odores
envolvem o espírito do amor
agora pleno, na surrealidade
de um momento saboroso.
Doce mel cresce no peito
coração explode em êxtase
não há fronteiras, nem céu e terra
apenas o sentimento maior que o ser.
E me calo, permaneço encantada
tal princesa adormecida de prazer.
Amor, agora sou sua
plena, entrego meu ser...
Quero voar com suas asas
ver com sua alma
sentir planar nossos corpos
nas nuvens róseas e floridas.
Deuses aprovam nossa união
anjos, das liras fazem sinfonia
murmuram as águas dos rios
chovem perfumes e pétalas
cânticos celestiais ouvimos
de pássaros errantes a nos observar
em coro nos juntamos a eles
na alegria e paz do instante...
Nosso momento de amor...


Ligi@Tomarchio®
São Paulo/28/10/2007
 
 
Amazônia Deusa

Ligi@Tomarchio®

Perfeição e atitude
de séqüitos, cépticos e sépticos.
Proclamam salvação
encontram solidão.

Imagens distorcidas
querem fazer crer
num mundo desorientado
preocupação não há em preservar.

A fé no futuro é maior
a realidade, imagem vã.
Crer é vital arte
de poetas e sonhadores...

Há uma deusa entre as matas
faz parte dela como o ar...
Nos rios, riachos correm alaridos
salvação premente e real
da selva animal.

Não serão homens a proteger
qualquer ponto do planeta
à sua volta só destruição...

No âmago dos sons silvestres
de pássaros e espíritos elementais
presente, representa conservação
a Deusa Amazônica!

Não tenha pouca fé
Amazônia Deusa
Se auto preservará ...

10/02/2003
Ligi@Tomarchio®
(1º Lugar do Concurso Literário "Vamos Salvar a Amazônia", promovido pelo site Poetal do Poeta Avaniel Marinho, em 26/04/2003.)


Tradução para espanhol:

AMAZONA DIOSA
Ligi@Tomarchio®

Perfección y actitud
de séquitos, escépticos y sépticos
proclaman salvación
encuentran soledad.

Imagenes distorcionadas
quieren hacer creer
en un mundo desorientado
preocupación no hay en preservar

La fe en el futuro es mayor
la realidad, imagen vana
creer es vital arte
de poetas y soñadores...

Hay una diosa entre las matas
hace parte de ella como el aire...
en los rios, riachos corren alaridos
salvación premeditada y real
de la selva animal.

No seran hombres a proteger
cualquier punto del planeta
a su vuelta sólo destrucción...

En la medula de los sonidos silvestres
de pájaros y espiritus elementales
presente, representa conservación
la Diosa Amazonica!

No tenga poca fe
Amazonas Diosa
se auto preservará...

Ligi@ Tomarchio
10/02/03
(1º lugar en el Concurso Literario "Vamos a salvar al Amazonas")

 
 
ALAGADOS

Ligi@Tomarchio®

Alagados mas secos de fé
nada esperam dos impostores empossados;
humanidade esquecida
nas urnas eletrônicas.

Fúria dos céus
um alerta aos mortais
inércia ancestral e real
de tantos carnavais.

Sem alegorias nem porta bandeiras
o povo apenas suporta as perdas;
dignidade, cidadania, fraternidade
afogadas na lama do descaso.

Arranham os céus alguns lares
protegidos por circuitos internos
esquecendo que os raios
podem os partir também;
mesmo que as águas não os alcancem!

Ligi@Tomarchio®
06/02/2004

Todos os Direitos Autorais Reservados a Autora

Um comentário

Ligia Tomarchio disse...

Obrigada amigo pela publicação dos meus poemas e por seu carinho e amizade.
Tenha um domingo iluminado!
Beijinhos mil!
Ligi@Tomarchio®