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Rose de Castro - [Poeta Brasileira]

Sou escritora. escritora fantasma ou ghost writer. Elaboro trabalhos literários: Discursos Personalizados, Textos, Resumo de textos e livros, Revisão, Biografia, Peças de Teatro, Cartas p/qq. ocasião, Poesias Personalizadas, inclusive para abertura de trabalhos podendo ser recitadas por mim e com áudio ao fundo. Amo meu trabalho onde coloco todas as minhas emoções mesmo que este seja científico.

Sou poeta. Não gosto de ser chamada de poetiza. Por quê? Porque transmuto-me em qualquer coisa. Por elaborar poesias para os clientes, ora me vejo como homem ora como mulher; ora moça, ora velha; ora travesti; ora lésbica. Então...sou poeta. Generalizo. Sou tudo e sou nada. Às vêzes nem sei quem sou por ter que me revestir de outra pessoa.
No coração uma poeta do povo, das ruas, da violência, da fantasia. Poeta de calçada, de esquina, de criança menina.
Poeta que participa da vida ativa do meu País, cercado de violência e corrupção. Do Rio no contraste do Cristo.
Sou pacifista, ambientalista. preocupo-me com os direitos humanos e o meio-ambiente. Detesto a violência. Sou contra a discriminação, seja ela qual for. Sou voluntária no trabalho com crianças carentes. Amo a Deus e meus cachorros labradores (meus fiés amigos).

Dois livros lançados e participação em várias coletâneas. Tenho dois livros por publicar: “Depressão: Doença ou Frescura?” e “Romeu e Julieta do Morro”.
Grito de Poeta, Ed.do Poeta, 1999.
Brazil E Agora? Litteris Editora
(Bienal Internacional do Rio de Janeiro, 2003)

Participo de sites, comunidades, rádios e jornais:
http://www.radioarinfo.com.ar/ – poesiayalgomás
Jornal Novidades – jornalnovidade@yahoo.com.br

EIS-ME


Eis-me,

Não me calarei quando puder

gritar

Não vacilarei quando a hora

for pra guerrear

Eis-me,

enquanto existir a Poeta

O show vai continuar

Até que todos os aplausos

se calem

E eu vire palavras

ao léu

No céu, gritarei!



Eis-me!


O SENTIDO DA VIDA

Por entre pilhas de papéis e idéias permaneço sentada há horas preparando a Monografia. O tema é o Sentido da Vida. Escrevo. Estudo. Leio. Pesquiso... E o sentido da vida a cada segundo que passa, fica mais confuso e mais longe de se concluir.

Eis-me. Inalterada. Insistindo em tentar descobrir o que falar deste mistério.

Levanto. Olho displicentemente a chuva entoando prantos lá fora. Ouço barulhos desencontrados. Músicas e festas por todos os lados. Disputas de som. Estilos. Músicas. Sorrisos. Gestos. Sussurros. Paqueras. Amassos.

Num repente, meio mesmo que de repente, deu vontade de ganhar as esquinas, sair e procurar lá fora o sentido da vida. Talvez assim fosse mais fácil de entender. Ir à folia. Mas que folia? O Carnaval nem chegou e já há desfile de carros alegóricos. Mulheres decoradas. Bonecas de porcelana. Batom. Perfumes exóticos. Pensei cá com meus botões: O carnaval chegou durante o tempo que passei sentada e perdida em idéias sobre a direção exata a ser tomada para encontrar a resposta à minha pergunta. Num tempo mais rápido ainda, olho para a cama e esqueço a idéia casual.

O telefone toca. Vozes conhecidas teimam em me empurrar para uma festa. Que eu não quero ir. Nem mesmo ando querendo ir a lugar algum. Dispenso. Em passos lentos dou voltas pela cama. Espreguiço-me. Olho meus espelhos. Meus narcisos. Assisto-me: de frente, de costas e de lado. Ele encara-me indagativo. Encaro-o também. Pergunta-me o que não entendo e como vingança, respondo o nada. Olho fixamente à minha figura estampada. Sorrio. Mesmo sem produção e alegoria, sou uma simpática criação. Deus me fez uma linda mulher além de proporcionar-me este dom que tanto amo: escrever, poetar e elaborar trabalhos que, mesmo científicos, incluo emoção. Ah... como meu Criador foi benevolente comigo. Agradecer? Sim. Todos os dias!

Sexta-feira... O frenesi acontece à minha volta. Todos querem sair. Todos querem beber. Todos querem encontrar sabe-se lá o quê. Também procurei o tal do “quê” às sextas.

Nesse momento, despida da minha matéria e das minhas vestes, novamente me preocupo com o sentido da vida. E o espelho; cego, surdo e mudo ainda me encara.

Qual o sentido?

Bandido!!! Não me responde nada!

Rose de Castro
Todos os Direitos Autorais Reservados a Autora.

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