A evasiva Auto –Estima
A
psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais em
fase inicial.
A
psicologia científica, em parte citada neste artigo, é para não ser confundida
com a psicologia do senso popular, que é o conjunto de idéias, crenças e outros
fatores, aceitos e vivenciados com convicção e transmitidos culturalmente, a
respeito que cada indivíduo sente e pensa de si mesmo.
Apesar
da palavra psicologia, na linguagem comum, para muitos ser o sinônimo de
psicoterapia, os termos são muitas vezes confundidos, e criam conflitos por não
ser analisado o contexto em que éaplicado.
Neste
artigo será esclarecido o termo “AUTO”, ligado ao vocabulário popular.
No
conceito geral da psicologia, “AUTO” ainda é uma palavra de sentido vago, qual
os indivíduos se valem para evitar responder ou demonstrar alguma questão de
modo categórico, interligado a múltiplos fatores que contrastam com a realidade
de ser ou estar momentaneamente; direitos exigidos, substituindo a
responsabilidade que sufoca a aceitação real.
Citarei
alguns exemplos de “AUTO”, e o porque deste termo ser questionável.
No
geral, quando indivíduos se expressam evidenciando a Auto- estima, a Auto-
imagem, a Auto-confiança, a Auto-afirmação, a Auto-realização, a Auto-aprovação,
a Auto-aceitação, a Auto-contemplação, a Auto- expressão, e a Auto-indulgência,
na verdade estão atravessando uma fase oscilante de personalidade, vinculada a
automaticidade, que os leva a acreditar poder avaliar a ESTIMA, através de
atitudes impulsivas, motivados pela crença da superioridade, do narcisismo e de
outros transtornos de personalidade.
Nos
Estados Unidos da América foi concluído, que a falta de confiança em
determinadas situações, a fraqueza emocional, a falta de capacidade em algumas
realizações a nível pessoal ou profissional, os temores enraizados, a tendência
a erros constantes e a necessidade de conhecer a própria personalidade conduzem
os indivíduos a se apoiar na palavra “AUTO”, que os auxilia a criar uma
estrutura psicológica flutuante.
Clinicamente
este é considerado um mecanismo de defesa psíquica, para não se abater com a
condição real interna.
A
Auto-estima, normalmente esconde no subconsciente a necessidade da compensação
neurótica, desenvolvida por indivíduos que não aceitam os sentimentos de
inferioridade, e trazem a luz, as rejeições inconscientes; exemplo: o complexo
de superioridade.
Este
complexo pode incluir opinião exagerada, salientando: o convencimento, a
tendência para desacreditar a opinião alheia (subestimar) sem conhecimento de
causa, direcionar esforços ao domínio daqueles que consideram fracos ou menos
importantes, e pode estar entrelaçado com a Auto-afirmação e a Auto-indulgência.
No
hábito das multifaces, os acometidos do complexo de superioridade colocam seus
interesses, desejos e necessidades em primeiro plano, em detrimento do ambiente
e dos demais indivíduos com quem convivem; trabalho, família e amigos.
A
estima, e a Auto – estima implantada geram divergências entre psicólogos,
psicoterapeutas e adeptos de outras linhas terapêuticas, voltadas a complexa
reestruturação de personalidade individual ou coletiva.
- O lado claro da estima, segundo a
psicologia:
Estabilidade,
confiança serena, conhecimento crescente da própria personalidade, consciência
da essência, afirmação analisada, motivação linear, mente aberta as opiniões,
cautela nas ações, preservação da integridade física e psicológica, suporta o
próprio silêncio, aceita o silêncio e fragilidade de quem os rodeia, reconhece
os defeitos, analisa as críticas com humildade, quando detecta falhas as
entende como meio de melhoria pessoal para reforçar a personalidade, não hesita
em demonstrar o que os aflige e demonstram os sentimentos de maneira cristalina
e independente de ser ou não ser bem interpretados ou aceitos.
- O lado escuro da Auto – estima,
segundo a psicologia:
Arrogância,
oscilação no comportamento, exaltação, confiança alicerçada nos elogios, falta
de criatividade, dependência emocional, euforia, necessidade de reconhecimento
em tudo o que faz, vaidade exagerada, tendência de acreditar em ser o detentor
da verdade, transferência de culpas, criticar o que não entende, fantasiar a
realidade, demonstração desesperada de bem - estar, desiludir-se com facilidade
diante da indiferença dos outros, afirmação constante dos supostos predicados,
prática de ações na expectativa de agradecimentos, não assumir o que diz ou
faz, instabilidade nas opiniões, resignação beirando a depressão leve,
inconstância nos relacionamentos de amizades e afetivos, aliciamento, apontar
defeitos nos outros em tons sarcástico para chamar a atenção, sentir-se
incomodado com o bem - estar dos outros (inveja), dificuldade em aceitar
orientações, deixar transparecer o cinismo, a rudeza e a reação violenta quando
não são atendidas as exigências que julgam ser merecedores.
Este
conjunto de sintomas fragmenta a possibilidade da existência da Auto – estima, por
ultrapassar os limites do bom senso, engrossando o exército de destrutivos e Auto
– destrutivos.
Auto…
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2 comentários
um artigo mto interessante Anita e abordagem esclarecedora, Parabéns!!
Obrigada Ivana! Sucesso para vc também
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