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Luiza De Marillac Bessa Luna Michel [Escritora Brasileira]

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel. Escritora desde os oito anos, com seis livros publicados no Brasil.

Professora de Língua Inglesa, Literatura Inglesa e Portuguesa e Língua Portuguesa. Tradutora intérprete da Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Espanhola.
Trabalhou na Copersucar, lecionou na PUC-SP e em outras Universidades. 
Atualmente escreve para:
www.recantodasletras.com.br
www.prefacionet.com
www.avspe.com
www.avbpa.com
www.omelhordaweb.com
www.poetasadvogados.com.br




Poesias de Luiza De Marillac Bessa Luna Michel

QUEM SOU?

Tenho janelas d'alma
Donde emanam emoções
Tenho facetas diversas
Explicitadas em gestos colossais...

Sou a mistura da atenção com o desejo
Tracejo o caminho aquecido do corpo
Viajo por entre espaços ditados
Concebidos duma atração abrasada...

Uso os lábios numa sonora união
Encosto a língua em outra saliva
Faço o corpo tremer de paixão
Sou vertente de caminhos...

Apaixonadamente as bocas
Se aproximam e se tocam
Num som profundo e natural
Miudamente enconsto-me...

Sou o beijo angelical
Sou o beijo carnal
Sou o beijo entranhado
Sou o beijo apaixonado
Sou o beijo fatal...


 



ESPETÁCULO DA VIDA



Desapontado o dia olhou a noite
E perguntou assustado sem freios:
Oh, noite, o que é que te faz tão faceira
E os poetas todos te cantam e te encenam em telas?
A tarde sem rodeios beijou  o dia e acenou com adoração
No que a Noite respondeu: Oh, dia, não sei, estou aqui quando
Tu permites o encantamento do teu findar e fico a esperar num canto

O dia num gesto de desilusão
Postou o sol em fim de linha
Num horizonte perdido lindo
E ainda assim não contente
Pastoreou a beleza noturna
Abandonando o Sol taciturno

A noite despreocupada vinha
Tarde enfim após o dia gerado
Julgado pela aspereza tão diurna
Abriu a cortina da sua rara janela
Costurou filete de estrelas nos Céus
Conversou com as filhas Nuvens Aflitas
Despencando A Rainha Lua num Abismo de Show...




ME AMAS...

 
Na chama do silêncio
Me amas em truculência
E vitoriosa tão ventura
Vasta a paixão esfomeada

Ambição perdida de mãos
Entrelaçadas em cordões
Patrícios do amor pioneiro
Fundindo nações inteiras

À calada Lua que observa
Nudez de corpos saciados
Me amas pintada de Sóis
Rosas vermelhas encenadas

Premiada em colchões perolados
Impulsionados pelos desejos todos
Que ardem plenamente lá nas peles
Me amas em tendas árabes modernas...


NOSSOS VÍCIOS...

 
Apressados,
amamo-nos
Em palavras,
fortificamo-nos!
Teu estar é
pura alegria
em meu estar...
Todavia,
Propensa à
tanta vida,
Inclino-me
À fonte
Inesgotável
de teus prazeres -

Rendados de
Versos sensuais
em minha cama...


BOCAS COLADAS

 
Imensidade d'almas em corpos
Nús em grades fatias digitadas
Monarca meu em janelas todas
Julgados amantes ofício amoroso

Asas da liberdade soluçam em copas
Acaso supremo castigo prisão riscada
Balanço dos cabelos assustados ao vento
Induz felicidade premiada de tantos cassinos

Rubro do coral envolvente em beijos ariscos
Engrandece o destino pretensiosa antítese
Seladas mãos em prece impura dos amantes
Projetados humores Amada Deusa Lua Minguante

Ela me fascina e me ensina de tantas fases
Excede a mente aparente sensata e harmoniosa
Sem beira e sem porto iremos ao fim do mundo
Abastecer a paixão e arrefecer ânimo à vida normal...




AMOR EM DEZEMBRO

 
Estrelas maiores
Já é dezembro
E o Sol aquece
Numa temperatura
Maior do que a normal...

Lua Potente
Já é dezembro
E a Cheia desce
Numa proporção gigantesca
Abalando os astros e Céus...

Natais desenhados
Arabescos das janelas
Vitrais de ouro carregam o Menino
Esperança calma do Universo regado à Desgraça
É dezembro de vinte e cinco e o mundo se atravessa...



DEVOLVA-ME
 
As cartas de amor sem fim
Os aquecidos beijos de paixão
O brilho nos olhos tão cintilantes
O ritmo velado da Lua Encantada...

Devolva-me os fragmentos alucinados
Pedaços de um coração desfolhado em cores
As dubitações da tua fala sem marcadores e tons
A publicação das revelações ao pé do ouvido em sinais...

Devolva-me o significado do improvável próximo amante
Sem cicatrizes sem dores sem cultos sem o grande ciúme
Devolva-me a metade que ficou só em teu peito - mas é minha!
Numa soma de prestações de amores endividados de perdas e paixões...

DEVOLVA-ME LOGO TUDO...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel. 
Todos os direitos autorais Reservados a autora.

Um comentário

Walter disse...

"NOSSOS VÍCIOS!"
Em sua cama
O coração despenca
Versares eternos
Para forrar o piso
Dos seus Sonhos...
Nossos Vícios
São os seus e meus
Nesse seu reinar
Ó! Encantada!