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"Nhá
cá chás siscriança seguinte,
como cuiabana que sô, vou contar um pouco do nosso modo de falar o cuiabanês, trem raro hoje em
dia, mas uma belezura de linguajar". Hoje
em dia usado por artistas regionais no humor, também tem se mantido vivo
dentre a população, principalmente a ribeirinha, apesar das investidas da
tecnologia.
Prá
quem num conhece, acha o jeito de falar cuiabano engraçado outros acham a
linguagem chula.
Espia ai:
I vem água
A
cuiabanada diz: i vem água
São
Pedro sustenta: lá vai água
O
céu está tudo escuro
feito
'porpa' de pitomba
É
bom procurar onde se abrigar
que
o pé d'água vai ser de arrasar
Minha
Santa Bárbara, viche
Maria,
não vai sobrar plantação de maxixe
Tapa
o espelho, pode crer
pro
relâmpago se perder
Pega
a panela, o balde, siscriança
de
todo tamanho e quilate
que
a goteirada é disparate
Meu
Deus, essa trovoada
é
uma boiada desembestada
Rio
encher
Deixa
de besteira
Só
se chover na cabeceira
Estão
caindo casas de adobe
do
Areão e do Araés
Dizem
que no CPA
voaram
os telhados de lá
Transborda
o Bufante
'tini'
de cheio o Mané Pinto
Regurgita
tudo que é córgo
e
continua o relampeio
Se
enganaram as lavadeiras
não
é hora de voar
O
céu vem inteiro abaixo
O
pé d'água vai continuar
Cada
fuzilo! Cada fuzilo!
Magnificat!
É
chuva pra três dias, gente
É
chuva de antigamente
No
escurinho do quarto deito,
me rebuço feliz
O
borrifo desta chuva
faz
cócegas no meu nariz
Ivens
Cuiabano Scaff
Cuiabá
tá fritáno ovo! Quentura prá bexstêra!
No
Cuiabá axs turma tom cô o abanico surrado de tanta abanaçon. A quentura tá
bateno recorde! Aúfa de calorom! Fritáno ovo no axsfalto!
Domingo
que passô ,disque foi o dia maixs quente do ano. Cuiabá tava marcano 40,4ºC no
nono dixstrito de meteorolodgia.
Fíiga!
Dentro do ônibuxs devia de tá unxs 50 grauxs e tcherôso que tava. Canhãe!
A
secura do ar também tava trixste demáxs, noxs 24% de umidade, de tirá sangue do
narixz. Vôte! O recomendado prôs povo é de 60%, num tem?
O
conselho, disque é banhá no rio. Nem num precisava falá, axs turma tom tudo
enrugado de tanto subi prá Tchapada. Tudoxs rio tom quaiado de dgente!
Inframaçon
de cuiabano cô som alto, arroxz cô galinha e cervedja bem dgeláada!
Esse
jeito próprio de falar que só o cuiabano tem, por vezes até debochado é uma jóia
rara que infelizmente pode estar com os dias contados.
O
cuiabanês praticamente desapareceu, achando-se confinado quase exclusivamente
em áreas rurais. De generalizado que era, foi diluindo até ficar restrito a
pequenos redutos, onde permanecerá, sem dúvida, até que seja atingido pelos
elementos uniformizadores da linguagem, especialmente o rádio e a televisão.
Certamente, os mais velhos ainda resistirão, enquanto os jovens serão atraídos
pelos novos valores.
Cuiabá
herdou sua original maneira de falar dos paulistanos e portugueses que aqui vieram em busca do ouro e aqui ficaram.
Essas formas lingüísticas se
estratificou em face do isolamento secular da população. Até 1858, data da
abertura da navegação fluvial pelo Rio da Prata, uma viagem a São Paulo ou Rio
de Janeiro constituía verdadeira aventura.
Com esse
isolamento, era muito escasso o intercâmbio dos cuiabanos com o resto do País.
As elites que aqui atuavam quase sempre vinham de fora. De fora provinham os
dirigentes: da Metrópole, nos tempos coloniais; da corte, no Rio, após a
Independência. Raramente tínhamos um governante local, como o Barão de Melgaço
- assim mesmo um "bretão cuiabanizado". Outras províncias é que nos
forneciam, também, o juiz, o Tribunal de Relação, por exemplo, hoje Tribunal de Justiça, só
foi criado em 1874 e assim era com os poucos médicos, advogados, engenheiros,
dentistas, que aqui trabalhavam.
Com o início da
navegação fluvial, em 1858,
a situação foi-se modificando. Os jovens passaram a
freqüentar as Escolas Superiores do País - as civís, bem como as do Exército e
da Marinha. Deu-se então o choque de culturas e o cuiabanês começou a
periclitar. É de se presumir o que teria acontecido, em contato com os novos
ambientes, com os Rondons, os Dutras, os Pedros Celestinos, os Murtinhos, Os
Estêvãos Corrêas, os Mários Corrêas e tantos outros.
Nessa
condições, o cuiabano, com o seu falar e seus costumes característicos,
sentiu-se um estranho em o novo meio. Sentiu-se diferente e o diferente se
torna discriminado. As diferenças geram as discriminações, sob os impulsos
implacáveis da maldade humana. Provém geralmente das deficiências físicas, da
cor, das doenças, das origens e também da linguagem, como no caso. Daí a
necessidade da adaptação: a fala foi-se libertando das características herdadas
dos ancestrais. Ao regressarem, esses jovens traziam novos hábitos e com estes
outra linguagem que não a dos demais conterrâneos.
Casando-se,
criaram novos padrões para seus descendentes. E a fala tipicamente cuiabana foi
perdendo terreno.
Expostos
ao deboche com o cuiabanês (principalmente nas últimas décadas do Séc. XX), o
cuiabano não resistiu e adaptou-se a outros falares. Não seguiram os
nordestinos que mantém sua pronúncia típica, especialmente a abertura do E dos
pretônicos.
Entre
as caracterísitcas fonéticas dessa língua destaca-se a troca da consoante
lateral "L" pelo "R". Assim, alguns dizem até que o falar
cuiabano origina-se dessa interação de mistura fonológica entre o português e o
bororó. Esse fenômeno consonantal cabe ser apresentado como traço do falar
cuiabano e causava estranheza a quem chegasse de fora. Outro traço fonético que
pode estar ligado ao bororó vem nas entonações feitas de forma enfáticas, com
"encompridamento" das vogais tônicas, outra herança do povo bororó.
Hoje em dia é muito difícil encontrar o linguajar
cuiabano como antigamente encontrávamos. Com a vinda de pessoas de outros
estados, fez com que a língua se misturasse e sumisse, mais ainda há
pessoas que falam bem arrastado.
Figa
Vigê Votê
Moisés Martins.
Pialá
Fiinha, fungano no cangote de um sordado diz que é moderna, toda refestelada levantano poeira no vai e vem do rasqueado.
figa, Vigê,
Votê
Funga
Fiinha, funga A mágoa vai espantando não espante cô tamanho a coisa não é tão feia como ocê tá imaginando.
Tem muita
coisa na vida , que parece mais não é, Pichebeque que reluz no pescoço da muié.
figa, Vigê,
Votê.
Cuiabanos
são os que nascem em
Cuiabá. Os descendentes dos fundadores da cidade receberam
posteriormente o carinhoso tratamento de cuiabano de tchapa e cruz.
Os verdadeiros
cuiabanos são oriundos de uma civilização milenar pré-colombiana, portuguesa e
africana, fantasiados de bandeirantes. Esses são realmente os cuiabanos.
Pau rodado é
uma metáfora que traduz a origem incerta daqueles que ficaram enganchados por
aqui. Fica evidente nessas designações uma ponta de preconceito com aqueles que
chegam, além do equívoco histórico.
"Xomano! Expía o grau
desse um! Produziu um cripe digorexste:
“Sou
cuiabaníssimo!”
O lambido tá de
parabénxs! Sofixsticô o produçon. Tomara que axs turma infrui de remedá!
Axs rapariga djá gostáro do moadgêra, num demora aparece um disque fan crube,
num tem? Tá pareceno “O Menudo Cuiabano”.
Canhãe!
Nesta
esteira de resgate, Liu Arruda empunhava a bandeira mais alta e buscava
escrever, produzir e encenar peças teatrais, criar personagens que falavam
cuiabanamente.
A
personagem Comadre Nhara, segundo Liu Arruda, foi totalmente inspirada em uma
vizinha, falante do falar cuiabano, que era uma mulher irreverente, debochada.
Usava vestidos de chita coloridíssimos, usava leques para se abanar e
particularidade eram suas bolsas: sempre do mesmo tecido do vestido. A
personagem, por sua vez, era moderna, conhecedora de problemas políticos e
sociais que interessam a todas as classes.
A busca da
padronização da língua portuguesa está levando o "falar cuiabano" à
extinção. A exigência de uma pronúncia dita "correta", em detrimento
da cultura local, começa na infância, com a alfabetização. Ensinar a norma
culta não é o maior problema levantado pelas professoras Maria Inês Pagliarini
Cox (UFMT) e Rachel do Valle Dettoni (UNB), em conferência na SBPC. Na
opinião delas, a forma como isso tem sido feito, principalmente dentro das
salas de aula, é "desalentador".
Ao invés de
absorver a diversidade, a escola de hoje ainda dissemina o preconceito ao
colocar a criança pobre, filha ou neta de ribeirinho em condição inferior - até
mesmo intelectual - das demais crianças que falam "corretamente".
Na fala delas,
a defesa de que, na verdade, dois brasis se misturam: o daqueles que mesmo com
suas peculiaridades linguísticas dominam a técnica do falar em público, de
saber quando e como falar, e o dos que tiveram uma precária formação escolar e
não dominam a técnica.
Além da escola,
a própria sociedade reproduz o preconceito com a cultura diferente.
"O
preconceito não tem base linguística e sim de poder econômico. Um juiz que
comete alguns deslizes da língua padrão não é visto igual a uma pessoa sem
instrução, que sequer consegue passar por uma entrevista de trabalho",
afirma Rachel.
Abaixo
tem a ufa de palavreado, ispiaí:
Ah!
Uuum - Expressão que indica
indignação, concordância ou não. É aplicada dependendo da situação E a
entonação da voz muda.
Ex: ‘Ah! Uuum. Pára cô isso.”
Agora
quãndo!? – Interjeição de
duvida.
Ex: ‘Maria teve três namorado… hummm.. agora quando!?”
Agora o
quequeesse! – Espanto
Ex: ‘Agora o quequeesse, mas que cabelo mais tchum tchum…”
Aguacêro – Bastante chuva, poças de água.
Ex: ‘Não deu pra ir lá, tava o maior aguacero na estrada.”
Arroz-de-festa – Denominação de quem não perde nenhuma festa .
Está sempre em festa. Ex:
‘Ele vai em casamento, batizado, 1a comunhão, crisma, formatura,.. . é um arroz
de festa.”
Atarracado
(a) – Abraçado, juntos.
Ex: ‘Os dois tão atarracado ali no escuro.”
Até na
orêia – Repleto, cheio,
demais.
Ex: ‘Zé Bico comeu tanto peixe, que tá até na orêia.”
Bejô,
bejô, quem não bejô, não beja mais – Fim da festa.
Ex: ‘Acabou o baile… bejô, bejô, quem não bejô, não beja mais.”
Bocó de
fivela – Pessoa boba, burra,
ignorante.
Ex: ‘Por mais que ocê explica, ela não entende, é uma bocó de fivela.”
Bonito
prô cê - Expressão que indica
quando a atitude tomada, não foi boa.
Ex: ‘Chegô em casa bêbado, bonito prô cê.”
Catcho – Namoro, paquera, amante.
Ex: ‘Aquele cara tá de catcho cô Maria.”
Cânháem – Latido de cachorro. Expressão usada para
discordar.
Ex: ‘Você namora Maria Taquara? Canháem.”
Cêpo – Bom, ótimo, grande, admirável.
Ex: ‘O atlético Mato-Grossense era um cêpo de time.’
Chialá – Espia lá – Olhe lá.
Ex.: Maria, tchialá Mané, cêpo de burro veio fazeno quiném criancinha!
Coloiado
(a) – Junto, próximo em
grupo.
Ex: ‘Saldanha Derzi tá coloiado cô Garcia Neto.”
Cordero
(a) – Denominação de quem
gosta de dar corda nas pessoas.
Ex: ‘Não vai no papo dele, ele é cordero.”
Grocotchó – Pessoa mole, doente, desanimado.
Ex: ‘Tchico tá grocotchó.”
Jururú – Triste, quieto.
Ex: Padre Luiz Ghisoni tá jururú na porta da igreja de Várzea Grande.’
Leva-e-tráz – fofoqueiro.
Ex: ‘Kitú é um grande leva-e-tráz.”
Londjura – Distância. Longe, muito distante.
Ex: ‘Nessa lonjura não dá pá ir a pé.”
Malemá – Popular de ‘mal e mal’. Mais ou menos.
Ex: ‘E aí cumpadre como vai? Vou indo malemá tenteano.”
Mea
orêa – Minha orelha.
Expressão usada para indicar quem está sem lado, sem falar o nome da pessoa.
Ex: ‘Mea orêa aqui, tá a fim do cê.’
Micaje – Ato de fazer imitação de alguém, fazer caretas.
Ex: ‘Ela faz micaje de todo mundo que passa por aqui.”
Moage – Frescura. Enrolação.
Ex: ‘Você não quer ir com a gente? Larga de moage!”
Na
txintxa – Levar uma ação com
seriedade. Sob controle.
Ex: ‘Professora leva a turma na txintxa.”
Não tá
nem aí pá paçoca – Não liga
para nada. Não quer saber das conseqüências.
Ex: Tchá Bina, não ta nem aí pá paçoca. ‘
Nariz
furado – Veio na vontade,
veio na certeza.
Ex: ‘Chegou de nariz furado, certo que iria ganhar na conversa.’
Negatófi – Negativo. Não, nunca.
Ex: ‘Negatófi, hodje não tem televisão.’
O quá – Duvidar, não acreditar.
Ex: ‘Ele vem aqui? O quá!’
Pá
terra – cair.
Ex: “Ele vinha correndo, e pá terra”! ‘
Podre
de chique – Bonito, elegante,
bem vestido.
Ex: ‘Jejé tá podre de chique.”
Pongó - Bobo, tolo, idiota.
Ex: ‘Gente Pongó não serve.’
Por
essa luz que me alomea – ‘Por
essa luz que me ilumina’ Pra dizer que está falando sério, que não está
mentindo.
Ex: ‘Por essa luz que me lomea, ele tá falando a verdade.’
Quinco – Denominação carinhosa de Joaquim.
Ex: ‘Quinco Lobo era vereador em Cuiabá.’
Que,
que esse? – O que é isso.
Ex: ‘Que, que esse? Como você apareceu aqui?’
Quá! – Expressão de espanto, indignação.
Ex: ‘Quá! Pode esquecer ele não volta mais.”
Quebra-torto – Comer no desjejum comida reforçada como carne
com arroz farofa, etc…
Ex: ‘No sítio de manhã, sem quebra-torto é impossível.’
Refestelá – Sorrir, rir.
Ex: ‘Nico Padero é bom pra refestelá.’
Ribuça – Cobrir o corpo com lençol ou cobertor.
Ex:’Tá esfriando, rebuça menino.’
Rebuça
e Chuça – Baile.
Ex: ‘Na guarita vai tê hoje uma chuça e rebuça.’
Rino no
tchá cara – Rindo na presença
de alguém.
Ex: ‘Ocê fala, ele fica rino no tchá cara.’ (rindo na sua cara)
Sucedeu
- Aconteceu.
Ex: ‘Quando sucedeu isso?’
Tá de
tchico – Está menstruada.
Ex: ‘Hoje ela não pode tá de tchico.”
Tchá
mãe - Expressão
características para xingar alguém.
Ex: ‘Tchá mãe, rapaz, vá tomá na tampa.’
Tóma
corno(a) – Expressão usada
quando alguma coisa não acontece de forma correta.
Ex: ‘Toma, corno. Marimbondo pegô na cara dele.”
Verte
água – Urinar (educadamente)
.
Ex: ‘Vidona foi verte água.’
Está faltando muito pouco para o início da Copa do Mundo de 2014 aqui em
Cuiabá, para recepcionar os turista aprenda um pouco com as dicas abaixo
"Quando se fazia
um risco no chão e quem pisasse primeiro no risco, que simboliza a mãe dos
contendores, ofendia a mesma, então a “topa de socos” começava. E se o adversário
saía correndo, a gurizada gritava: “ Cuio,Cuio, correu de medo, cagô no dedo!” e
o adversário, correndo e olhando para trás, também gritava: “Chá mãe fio da
puta,aqui porcês, centa aqui e rodeia três vezes”, apontando o dedo médio como
se fosse um pênis ereto, pronto para a cópula!" ( Moíses Martins)
Aos leitores "digoreste" da Revista Biografia,um pouco da história do linguajar da minha terra, que soa como uma doce canção, que encanta e trás uma sensação de um abraço a quem escuta.
Fonte: A Força da fala no dizer Cuiabano-Moisés Martins O
LINGUAJAR CUIABANO E OUTROS ESCRITOS- Antônio de Arruda
Ivana Schäfer - Pedagoga
com Habilitação em Orientação Educacional, Especialização em Psicopedagogia e Cerimonialista. Sou Cuiabana de "tchapa e
cruz", amo minha terra, meu povo e a nossa cultura. Sou do Mato ....de Mato
Grosso. Página na
internet:http://espiacuyaba.blogspot.com.br/
Liguadjá Cuiabanês [Ivana Schäfer]
Reviewed by Ivana
on
dezembro 16, 2012
Rating: 5
Enfim cheguei aqui. Como comungamos da mesma extensão de texto rs, preciso de mais tempo para te ler e assistir os vídeos que são ótimos!!! cuiabano gostosinho esse muié, eu fiquei esperando ele tirar o resto da roupa, kkkkkkkkkk!kkkkkkkkkkk adoro ver homem tirando a roupa (meu fetiche rsrs). Amei como descrevestes as origens do linguajar e veja só como não é só o norte que se isolou na história não é mesmo? E dizer que alguém fala certo por que fala sem sotaque é no minimo não respeitar suas origens, não existe um linguajar correto, todos temos nossos regionalismos e devemos preservá-los, afinal é nossa riqueza, nossa história, nossa cultura brasileira. Os almofadinhas sempre quiseram se sobrepor achando que ser culto é falar correto e sem gírias, modismo, regionalismos etc etc. Mas a língua é um instrumento vivo e extremamente mutável, ser nordestino, sulista, nortista não importa o que interessa mesmo é sermos brasileiros! O dicionário tem umas expressÕes que usamos por aqui como Tá de chico, espia lá, bonito procê , mas eu achei mais legal o cotxá!kkkkkkkkkk vamo cotxá minha fia!! kkkkkk Parabéns Ivana! ameiiiiiii muchoooo!Desculpa a demora da nortista aqui é por que como toda boa amazonense eu gosto de fazer as coisas com bastante atenção e teus textos exigem muita atenção , acho maravilhoso!!
Por que ainda produzimos literatura? Cassio Pantaleoni Dia desses, um jornalista amigo meu me perguntou sobre o sentido ...
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2 comentários
Enfim cheguei aqui. Como comungamos da mesma extensão de texto rs, preciso de mais tempo para te ler e assistir os vídeos que são ótimos!!! cuiabano gostosinho esse muié, eu fiquei esperando ele tirar o resto da roupa, kkkkkkkkkk!kkkkkkkkkkk adoro ver homem tirando a roupa (meu fetiche rsrs). Amei como descrevestes as origens do linguajar e veja só como não é só o norte que se isolou na história não é mesmo? E dizer que alguém fala certo por que fala sem sotaque é no minimo não respeitar suas origens, não existe um linguajar correto, todos temos nossos regionalismos e devemos preservá-los, afinal é nossa riqueza, nossa história, nossa cultura brasileira. Os almofadinhas sempre quiseram se sobrepor achando que ser culto é falar correto e sem gírias, modismo, regionalismos etc etc. Mas a língua é um instrumento vivo e extremamente mutável, ser nordestino, sulista, nortista não importa o que interessa mesmo é sermos brasileiros! O dicionário tem umas expressÕes que usamos por aqui como Tá de chico, espia lá, bonito procê , mas eu achei mais legal o cotxá!kkkkkkkkkk vamo cotxá minha fia!! kkkkkk Parabéns Ivana! ameiiiiiii muchoooo!Desculpa a demora da nortista aqui é por que como toda boa amazonense eu gosto de fazer as coisas com bastante atenção e teus textos exigem muita atenção , acho maravilhoso!!
Excelente material de estudo para desenvolver projetos pedagógicos voltados para o tema línguajar cuiabano.
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