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Gabriel García Márquez [Jornalista,Editor,Ativista,Político e Escritor Colombiano]

Gabriel García Márquez (Aracataca, 6 de março de 1927) é um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século 20, ele foi premiado com o 1972 Prémio Internacional Neustadt de Literatura de 1982 e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e vive actualmente no México. É pai do cineasta Rodrigo García.

Em abril de 2009 declarou que se aposentou e que não pretendia escrever mais livros. Essa notícia viu-se confirmada em 2012, quando o seu irmão, Jaime Garcia Marquez, noticia que foi diagnosticada uma demência a Gabriel Garcia Marquez e que, embora esteja em bom estado físico, perdeu a memória e não voltará a escrever.
 Gabriel García Márquez, também conhecido por Gabito, nasceu em 6 de março de 1927, na cidade de Aracataca, Colômbia, filho de Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga Márquez,, que tiveram ao todo onze filhos. Logo depois que García Márquez nasceu, seu pai se tornou um farmacêutico. Em janeiro de 1929, seus pais se mudaram para Barranquilla,enquanto García Marquez permaneceu em Aracataca.
Foi criado por seus avós maternos, Doña Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía.Quando ele tinha oito anos, seu avô morreu, e ele se mudou para a casa de seus pais em Barranquilla, onde seu pai era proprietário de uma farmácia.

Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.

Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá. Passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua adolescência foi marcada por livros, em especial A Metamorfose, de Franz Kafka. Ao ler a primeira frase do livro, "Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso", pensou "então eu posso fazer isso com as personagens? Criar situações impossíveis?". Em 1947 muda-se para Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da Colômbia, mas abandonou antes da graduação. Em 1948 vai para Cartagena das Índias, Colômbia, e começa seu trabalho como jornalista.
Seu trabalho como jornalista foi para o jornal El Universal. Em 1949 vai para Barranquilha e trabalha como repórter para o jornal El Heraldo. Neste mesmo período participa de um grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954 passa a trabalhar no El Espectador como repórter e crítico.

Em 1958 trabalha como correspondente internacional na Europa, retorna a Barranquilha e casa-se com Mercedes Barcha com quem tem dois filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 vai para Nova Iorque para trabalhar como correspondente internacional, mas suas críticas a exilados cubanos e suas ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso muda-se para o México. Em 1994 funda juntamente com seu irmão, Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo Iberoamericano.

Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em 1955. Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A obra Relato de um náufrago, muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse. O escritor colombiano possui obras de ficção e não ficção, tais como Crônica de uma morte anunciada e El amor en los tiempos del cólera. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão, livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração. 
Este livro foi considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico". Suas novelas e histórias curtas - fusões entre a realidade e a fantasia - o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. 
Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático. Marquéz apontou como o seu mestre o escritor Norte-Americano William Faulkner.

Tem interesse por cinema e trabalha principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes tais como Juego peligroso, Presságio, Erendira, entre outros. Em 1986 funda Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conhece Woody Allen e Akira Kurosawa, diretores pelos quais tem admiração.


Obra

O enterro do diabo: A revoada (La Hojarasca) (1955)
Memória dos prazeres
Relato de um náufrago
A sesta de terça-feira
Ninguém escreve ao coronel (1961)
Os funerais da mamãe grande
Má hora: o veneno da madrugada
Cem anos de solidão (1967)
A última viagem do navio fantasma
Entre amigos
A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
Um senhor muito velho com umas asas enormes
Olhos de cão azul
O outono do Patriarca
Como contar um conto (1947-1972)
Crônica de uma morte anunciada (1981)
Textos do caribe
Cheiro de goiaba
O verão feliz da senhora Forbes
O Amor nos tempos do cólera (1985)
A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
O general em seu labirinto
Doze contos peregrinos (1992)
Do amor e outros demônios (1994)
Notícia de um sequestro
Obra periodística 1: Textos Andinos
Obra periodística 3: Da Europa e América
Viver para contar
Memória de minhas putas tristes
Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961-1984


Prémios e condecorações

Prémio de Novela ESSO por "má hora:o veneno da madrugada" (1961)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
Condecoração Águila Azteca no México (1982)
Nobel de Literatura (1982)
Prémio quarenta anos do Círculo de jornalistas de Bogotá (1985)
Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)
Olhos de cão azul


O DOCE SABOR DE UMA MULHER DESLUMBRANTE


Uma mulher deslumbrante
não é aquela que mais
homens tem a seus pés. Mas sim aquela que tem
apenas um que a faça
realmente feliz.
Uma mulher formosa não
é a mais jovem.
Nem a mais frágil, nem aquela
que tem a pele mais sedosa ou
o cabelo mais chamativo.
É aquela que com apenas
um sorriso franco e aberto
e um bom conselho pode
alegrar-te a vida.
Uma mulher de valor não,
é aquela que tem mais
títulos ou cargos academicos,
E sim aquela que sacrifica
seus sonhos temporariamente
para fazer felizes os demais.
Uma mulher deslumbrante não
é aquela mais ardente e sim a
que vibra ao fazer amor somente
com o homem que ama.
Uma mulher deslumbrante não
é aquela que se sente adulada
e admirada por sua beleza e
elegancia,
E sim aquela mulher firme
de caráter.
Que pode dizer "Não".
E um Homem...
Um homem deslumbrante
é aquele que valoriza uma
mulher assim...
Que se sente orgulhoso de
tê-la como companheira...
Que sabe acaricia-la como
um músico virtuoso toca
seu amado instrumento...
Que luta a seu lado compartilhando
todas as suas tarefas, desde lavar
pratos e preparar a mesa, até
devolver as massagens e o carinho
que ela te proporcionou antes.
A verdade, companheiros homens
é que as mulheres com mania de
serem "mandonas" não levam
vantagens...
Que tolos temos sido e somos
quando valorizamos um presente
somente pela vistosidade do pacote...
Tolo e mil vezes tolo o homem que
come sobras na rua, tendo um
deslumbrante manjar em casa!
Esse texto é para as mulheres
deslumbrantes para reforçar
sua auto estima e para os homens
para que meditem sobre isto.



“Si alguien llama a tu puerta, amiga mía,
y algo en tu sangre late y no reposa
y en su tallo de agua, temblorosa,
la fuente es una líquida armonía.
Si alguien llama a tu puerta y todavía
te sobra tiempo para ser hermosa
y cabe todo abril en una rosa
y por la rosa se desangra el día.
Si alguien llama a tu puerta una mañana
sonora de palomas y campanas
y aún crees en el dolor y en la poesía.
Si aún la vida es verdad y el verso existe.
Si alguien llama a tu puerta y estás triste,
abre, que es el amor, amiga mía.”


"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."



"Quem sabe Deus queira que conheças muita gente enganada antes que conheças a pessoa adequada para que, quando no fim a conheças, saibas estar agradecido."

A Desordem da Minha Natureza (...) enfrentei pela primeira vez o meu ser natural enquanto decorriam os meus noventa anos. Descobri que a minha obsessão de que cada coisa estivesse no seu lugar, cada assunto no seu tempo, cada palavra no seu estilo, não era o prémio merecido de uma mente ordenada mas, pelo contrário, um sistema completo de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, mas como reacção contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir a minha mesquinhez, que passo por prudente por ser pessimista, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que não se saiba que pouco me importa o tempo alheio. Descobri, por fim, que o amor não é um estado de alma mas um signo do Zodíaco.
Gabriel García Marquez, in 'Memória das Minhas Putas Tristes'


"Rogou a Deus que lhe concedesse ao menos um instante para que ele não partisse sem saber quanto o amara por cima das dúvidas de ambos e sentiu a permanência irresistível de começar a vida com ele outra vez desde o começo para que dissessem tudo o que tinha ficado sem dizer, e fizessem bem qualquer coisa que tinham feito mal no passado. Mas teve que se render à intransigência da morte."


"A gente não é de um lugar enquanto não tem um morto enterrado nele". "A ciência eleiminou as distâncias. Dentro de pouco tempo o homem poderá ver o que acontece em qualquer lugar da terra, sem sair de sua casa". "Deixem que sonhem. Nós voaremos melhor que eles, com recursos mais científicos que esta MISERÁVEL COLCHA". 

"Foram dois namorados felizes na multidão, e até chegaram a suspeitar que o amor podia ser um sentimento mais repousante e profundo que a felicidade arrebatada e momentânea das suas noites secretas". "renunciou à perseguição da imagem de Deus (pela daguerreotipia), convencido da sua inexistência". "Caminhava tateando o ar, embora se movesse por entre as coisas com uma fluidez inexplicável, como se estivesse dotado de um instinto de orientação baseado em pressentimentos imediatos" !



Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Garc%C3%ADa_M%C3%A1rquez


Gabriel García Márquez 
Todos os direitos autorais reservados ao autor.

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