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Aldo Moraes [Músico e Escritor Brasileiro}

Aldo Moraes. Músico e escritor,nascido em 1970 (em Londrina/PR), estudou com Koellreutter, Gramanni, Mário Loureiro e Gervásio Basílio Nunes. Foi Secretário de Cultura de Londrina e preside o Instituto Cultural Arte Brasil.

Produziu em 2002 o CD Arte Brasilis com música e poesia;

lançou os CDs Gestos (piano solo); Poemas do Amanhecer e Segundo

Olhar; o romance Casassanta, Poemas do amanhecer e o livro infantil O Sonho do Arco Íris.

Sua obra é ampla, abrangendo Duas Sinfonias, Concerto para violão e orquestra, música de câmara e solos para diversos instrumentos, Três coleções de choros e valsas e diversas canções líricas para piano e voz. 


Os principais prêmios que recebeu, são: Os principais prêmios que recebeu, são: Os principais prêmios que recebeu, são: Os principais prêmios que recebeu, são: 

Menção Honrosa no Concurso da Academia Mozarteum, na Áustria, em 1994, por Livro dos sonhos-piano e orquestra;
VII Encontro de Compositores Latino-Americanos, em Porto Alegre, em 2001 com Gestos-piano solo; 
Ballade pour Peter Mieg, publicada na Revista da Fundação Peter Mieg, Suíça, em 2002; 
Voto de louvor concedido pela Assembléia Legislativa do Paraná em 16/11/2004; 
Quarto Lugar no XXV Concurso Internacional de Poesia, em 2008, com os poemas À Tom Jobim, Canto e Para Koelreutter II; 
Menção Honrosa no Concurso Nacional de Literatura, promovido pela Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias,sediada no Rio de Janeiro, com o tema Euclides da Cunha (agosto/2009).

Criou em 1998, o Instituto Cultural Arte Brasil e desenvolve projetos artísticos, culturais e sociais. Foi Secretário de Cultura de Londrina. 

Informações e contatos: 

Aldo Moraes 0xx43 3334-3562 e 8417-7239
composermoraes@hotmail.com
infoartebrasil@yahoo.com.br




OBJETO” 

Porcelana vã
Sumária estátua
Utensílio inconstante
Se é pelo chá, por que não os bules de alumínio?
Com seus brilhos.

Indefesa prontidão
Indefesa e sem álibi
Com o acréscimo do crime não cometido.
A não ser as rosas desenhadas na sua casca.
E que sorriem, mesmo sem respiração.

(Aldo Moraes)



Lê ‘óbvio 
Lê’xcêntrico
Lê’minski

(Aldo Moraes)





O poema . O que é ? 

Ver chover é um nada
Que salta do mais escuro
E dobra-o indefeso lápis
Como faz com o obscuro.

O sítio, o armadilhado
Encruzilhado poder, inspiração Que não causa sentimento
Sofrimento ou bem algum.

Mas se curva a pena
Como a água por fazer
Brota a vida de uma cena
No papel de um só prazer.

Mas que papel, esse?
Que revela, tanto acende
Que é palha, é fogo e é
Fogueira que consente?

E que vida é esta,
Que quando não chora
Poesia, desembesta numa chama,
Que não se via
E há muito não se ardia?

Que tinta, que papel,
Quem dá a garantia( ? )
Pois permita inferno ou céu
Noite branda, tarde ou dia.

E esta vida, do nada
(papel manchado de ilusão )
ao nada, será, vai voltar
(outros papéis se mancharão )?

O que é o poema?
O que é a tinta ?
Para que foi feito o papel?
Para a ilusão das métricas-livres-decassílabos?
Para a afirmação da língua?
Ou a escravidão dos homens?
Ou ambas-todas?

Ambas coisa –coladas,de um lado claro véu que nada oculta e que se chama realidade vista.
Realidade apreendida.
E que o instante, o papel e o homem nu transformam em poesia.
Batem lhe à porta na esperança de um devaneio
Um meio, uma desbusca qualquer.
-Concisa, matemática, rebelde, indecente, oriental até.
Nem querermos de ilusão
Terra, ar e fogo e chuva.
O papel que dobra a mão
E tira versos da própria curva.

(Aldo Moraes) 


Aldo Moraes
Todos os direitos autorais reservados ao autor.

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