NÃO
DEIXE A SANFONA CHORAR...
Vazio...
lembranças recentes e um pouco mais... antigas. Caminho com tendência a ser
diferente. Por que me pego nesse pensar? Nada há ouvir. Como é chato nada ter
há escutar. O que é bom, nem sei por que leva esse “título”?: bom. Nada diz
nada. Que pena ando da musica de agora. O rádio dos bons tempos dar saudades.
As rádios inteligentes... são seletivas. Onde estão as letras das músicas... e
a bela harmonia da melodia? Pareço nostálgica, será? Como faz falta os
criadores de belas canções que já estão habitando o plano celestial! “se todos
fossem iguais a vocês?” “meus olhos com certeza ficariam sorrindo e pelas ruas
iriam, te seguindo... como contas pequeninas”. Ah como é bom pedir empréstimo
ao belo da poesia cantada. Que bom ter nascido antes e ter podido desfrutar das
grandes composições em tempo quase real da criação. Ou rebuscar no arquivo da memória canções
cantadas por minha saudosa mãe. Como era bom escutar e poder pensar no que foi
pensado no momento em que os versos foram escritos. Letras com mensagens lindas... verdadeiros
presentes de inspiração. Dá um vazio grande tanto nada sendo cantado por muitos
sem analisar as letras... batidas ensurdecedoras que chamam de musica. Ah
Pixinguinha como é bom ouvir o teu Carinhoso... que paz chega ao coração. Os
céus devem estar repletos de melodia a
melodiar com tanta gente boa fazendo acordes aí. Há pouco chegou o doce
sanfoneiro Dominguinhos. Posso até imaginar o Rei Gozagão recebendo o “Príncipe
Pupilo”. Com certeza cantaram De volta
para o aconchego... saudade... Saudade já fala alto aqui. Quem terá tanta
humildade e ternura a cantar sentimento com jeito simples de ser? Que falta vai
fazer a voz dengosa cheia de carinho que parecia acariciar o coração ao
ouvi-la. Agora Dominguinhos já podes...”passear no teu céu”... mas “...vai ser
difícil ficar sem você...”. Fole de sanfona fala nas mãos de quem sebe usar o
coração. Sanfoneiros segurem o fole... faço-o cantar. Por favor... não deixem a
sanfona chorar.
Donna Boris,
nascida aos trinta dias do mês quatro, taurina, mas não teimosa, no
estado da Bahia, sob o céu de sua capital, Salvador. Soteropolitana.
Administradora de empresas de formação, Poetisa de nascimento... “Aos
nove anos comecei a versar e não mais parei... quarenta e dois anos
(incompletos) já somam. Diversificando para contos, crônicas, literatura
infantil e letras musicais. Por amor a literatura.., deixei de exercer
minha profissão e me dedico integralmente a escrever. Dois filhos
maravilhosos e um casal de netos... presentes divinos. Eis um pouco do
que sou... o mais... a minha poesia explica. Link do blog:
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