Vladimir Herzog, jornalista morto pelo DOI-CODI em 1995, num dos
períodos mais duros da ditadura militar no Brasil, já foi tema de
diversos livros e documentários aqui no Brasil. Agora, um jovem cineasta
brasileiro de 25 anos, que estuda Direção de Cinema numa das mais
respeitadas escolas dos Estados Unidos, a AFI – American FilmInstitute,
resolveu fazer seu curta metragem de conclusão de curso, inspirado no
último dia na vida de Vladimir Herzog: 25 de outubro de 1.975.
Felipe Mucci estudou a história do Vlado e contou com a colaboração
de amigos do jornalista e também do filho, Ivo Herzog, que dirige o
instituto que leva o nome de seu pai, para escrever o roteiro de seu
filme.
A morte de Vlado gerou polêmica durante muitos anos, pois a versão
oficial do Exército sempre foi a de suicídio, mas a família e os amigos
sabiam que a verdade era outra: Vlado foi torturado até a morte.
Em 1.978, em sentença histórica, o então juiz federal Márcio José de
Moraes, do Tribunal Regional Federal de São Paulo, responsabilizou o
Governo Federal por sua morte, mas nada aconteceu. Só em 2.012, com
apoio da Comissão Nacional da Verdade, o atestado de óbito do Vlado foi
alterado e a causa mortis oficial foi corrigida: “a morte decorreu de
lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP
(DOI-CODI)”.
Para quem quiser saber mais sobre o filme do Felipe, que começa a ser rodado em março, em Los Angeles, basta acessar o site www.vladothefilm.com .Há uma versão do texto em português no próprio site.
E quem quiser contribuir com a produção, a AFI tem um crowdfunding
aberto em nome dos projetos de seus alunos, com vários tipos de doação:
amigo, patrocinador, patrono, benfeitor e produtor executivo.Vale
qualquer quantia.
Um bom exemplo para escolas de cinema aqui do Brasil viabilizarem os
filmes de seus alunos. No caso do Vlado, as contribuições só podem ser
feitas através de cartão de crédito. É só clicar em DONATE, especificar o
valor da contribuição e informar que se trata do filme 1417 – Vlado.
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