Amor, Vetor
Palavras e números. Se a
primeira é minha paixão, a segunda é minha vocação. Dentre toda matemática
amorosa, sempre gostei muito da geometria, e não, não me refiro a um triângulo
amoroso, tampouco da posição sexual “de quatro” e por fim muito menos um “quadradinho
de oito”.
Nesse universo tão grande,
não é estranho pensarmos que somos pontinhos, tais como os mesmos em um caderno
rabiscado. Se na geometria a menor distância entre dois pontos nos dá um vetor,
por que não posso pensar que a menor distância entre duas pessoas nos dá amor?
Os vetores possuem
intensidade, tal como o amor.
Os vetores possuem
direção, assim como o amor nos (des)orienta.
Por fim, vetores possuem
sentido, e quem disse que amar por vezes é algo que faz sentido? Prefiro
acreditar em amores que nos fazem perder os sentidos. E se o vetor vai de A
para B, também irá de B para A. Traduzindo em linguagem amorosa: Se quem ama,
cuida. Quem cuida, também ama.
Amor? Vetor? O amor é um
vetor de nossa vida que pode nos levar para qualquer lugar, assim como lugar nenhum,
pois se o amor é um vetor, então o vetor também é o amor.
Sobre Allan Apter
http://www.entendaoshomens.com.br/amor-vetor/
Allan Bohn Apter é
Curitibano, Finlandês e Engenheiro. Assumidamente burguês neo-liberal tem por
hobbie discutir relacionamentos e futilidades. Meio ogro, meio romântico: suas
bebidas favoritas são shots de vodka com pickles e Moët Chandon Nectar
Imperial.
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