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Estilo aldravista usa o mínimo de palavras para fazer poesias [André Luiz Azevedo Lisboa]

Estilo aldravista usa o mínimo de palavras para fazer poesias


Poetas assumem o desafio de fazer poesias curtas, com conteúdo.

Estilo poético nasceu em Mariana, MG, há pouco mais de 10 anos. 


Um grupo de poetas brasileiros apresentou em Portugal um jeito diferente de fazer poesia. Eles são poetas aldravistas e assumem o desafio de fazer poesias curtas, com conteúdo. 

O nome não é mesmo fácil: o Livro das Aldravias. Uma referência a aldrave, o nome de um batente de porta antigo. Seria a poesia que bate à porta para entrar. São poemas curtinhos, de no máximo, seis palavras.

A apresentação em Portugal foi na Academia de Letras e Artes. Andrea Leal, uma das líderes do movimento, explica o que é o estilo. “A aldravia são seis versos vocabulares. Ela não é uma frase, é um vocábulo em cada linha. Tem que colocar o máximo de poesia com o mínimo de palavras”. 

O estilo de poesia nasceu há pouco mais de dez anos em Mariana, uma das cidades histórias mineiras. Um grupo de intelectuais decidiu criar o que eles chamam uma forma genuinamente brasileira de fazer poesia usando um mínimo de palavras para passar a mensagem e agora eles querem exportar essa ideia começando por Portugal.

Na sessão solene de apresentação se misturaram os poetas com os acadêmicos portugueses. 

Os brasileiros mostraram alguns exemplos da poesia aldravia.

Sempre peças curtas, sem exigência de rima ou de uma maior elaboração. Os poetas aldravianos dizem que já conquistaram seguidores em outros países.

Graças à fórmula da poesia fácil sem rima e sem dificuldade. O mesmo grupo brasileiro depois de Portugal vai para a Espanha. 

A escritora e acadêmica portuguesa Celeste Garcez foi uma das primeiras que conheceu e aprovou a poesia à brasileira. “É mais uma poesia que veio para ficar".

Fonte

Um comentário

Vera Lúcia Alves Mendes Paganini disse...

Achei muito legal e estou pesquisando mais sobre o assunto com os alunos do 8° Período de Letras da UEG... obrigada pela valiosa publicação.
Um abraço.

Professora Vera Lúcia