Título:Adagio ma non tropo
e outras canções sem palavras
Autora: Angélica Amâncio
Ano: 2015
Páginas: 91
Editora: Multifoco
Resenha:
Adagio ma non troppo e outras canções sem palavras
por Marcelo Augusto Ferrari
Rissi
Após alguns dias de
ansiedade, finalmente chegou-me pelo correio, no último dia 13 de outubro, o
livro de poesias da minha estimada amiga mineira Angélica Amâncio, intitulado
"Adagio ma non troppo e outras canções sem palavras".
Cuida-se de obra que, embora
recém lançada, reúne 42 (quarenta e dois) poemas de um elogioso trabalho
poético desenvolvido pela autora ao longo de 13 (treze) anos (de 2002 a 2015, mais
precisamente).
Eu nunca fui bom com as
palavras, especialmente para escrever resenhas. Todavia, após ler, com profunda
atenção, cada linha de cada página da obra sobredita, senti-me na obrigação -
sobretudo moral - de tecer algumas considerações sobre as minhas impressões em
relação ao resultado final desse admirável esforço.
A autora - e não é porque
ela é minha amiga que eu digo isso - titula um talento FORMIDÁVEL (e invejável)
com as palavras (algo que, para mim, sinceramente, há muito já não era mais
novidade, uma vez que eu já havia, em outras oportunidades, lido diversos
textos dela).
Especificamente em relação à
obra em comento, fiquei [positivamente] espantado e surpreso! A leitura dessa
compilação de poemas me fez viajar por diversos lugares - no país e fora dele
-, bem como experimentar diversas sensações e uma profusão de sentimentos. Vi e
retratei mentalmente paisagens e lugares por onde eu nunca estive (ao menos
nessa vida!), vi cores, inspirei fragrâncias, experimentei paladares e ouvi
diversos sons... tudo isso através da leitura, unicamente!
Enfatizo, sem receio de soar
exagerado, que essa leitura tangencia uma viagem hipnótica! Fabulosa
experiência, para dizer o mínimo.
Ainda pretendo ler essa obra
por diversas outras vezes. De todo modo, por ora, os meus poemas favoritos
dessa compilação foram "Matemática" e "Rush em garrafas".
Eles retratam, de forma poética, artística e com vernáculo elegante, a
realidade cotidiana e o abismo social existente no Brasil.
Vida longa à autora e às
suas inspiradas histórias e viagens poéticas! Que o sucessor dessa obra
inaugural não tarde a ver a luz do dia!
A todos, recomendo a leitura
enfaticamente.
Meus parabéns, Angélica!
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