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TRANSIDADE: JAPONÊS NASCIDO EM 1984 SE IDENTIFICA COMO UM HOMEM DE 28 ANOS


Um japonês gerou um grande debate ao insistir que tem 28 anos, quando na verdade tem 39.
(O texto original, em espanhol, pode ser lido AQUI)

O envelhecimento é um processo natural que todos enfrentamos. Apesar dos tratamentos antienvelhecimento, da alimentação e da maquiagem adequadas, a passagem do tempo é inevitável. No entanto, um homem no Japão quer desafiar a realidade do tempo, uma vez que entra em conflito com a sua autopercepção.

Jackie, um japonês de 39 anos, chamou a atenção global ao se identificar como uma pessoa “trans-idade” e afirmar ter 28 anos. Originário de Kyoto, Jackie se tornou viral em maio após compartilhar sua identidade trans-idade no reality show Abema Prime .

Esta mudança na sua percepção da idade foi desencadeada por um incidente angustiante no trabalho há cerca de sete anos. Sentindo o peso das expectativas e julgamentos sociais, Jackie decidiu adotar uma idade que ressoasse com sua personalidade. “Senti um forte desejo de permanecer jovem e relevante. Descobri que aos 28 anos é a idade em que me sinto mais confortável”, disse ele.

Embora Jackie mantenha sua idade real em documentos oficiais e currículos, ele vive seu dia a dia como um homem de 28 anos. Ele argumenta que a idade cronológica é simplesmente um registro dos anos desde o nascimento e não define as habilidades ou realizações de uma pessoa.

O Dr. Takashi Sugiyama, psicólogo e professor da Universidade de Kanagawa, observa que indivíduos como Jackie não são incomuns na atual sociedade rica em informação. Ele postula que a idade é cada vez mais difícil de processar, à medida que a sociedade evolui.

No entanto, a decisão de Jackie de se identificar com uma idade diferente levanta questões sobre os limites da autoidentificação. Embora seja essencial respeitar as identidades individuais, onde traçamos os limites? Que implicações isso tem para a sociedade em geral?

A identificação de Jackie com uma idade diferente da sua aponta para um debate mais amplo sobre a autopercepção e como a sociedade valoriza a experiência acumulada. Embora alguns possam ver isso como uma forma de autoexpressão, outros podem questionar as complicações potenciais de ser capaz de se identificar com qualquer aspecto desejado. Isto contribui para o polémico debate sobre a identidade de gênero e para a polarização entre aqueles que consideram que o gênero é uma construção social, que nada tem a ver com o sexo biológico que se tem à nascença, e aqueles que pensam que gênero e sexo não podem ser divididos simplesmente porque uma pessoa se identifica de uma forma ou de outra.




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Fonte: PIJAMASURF

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