RUBINHO JACOB, 42 ANOS DEDICADOS À MÚSICA

Rubinho Jacob, 42 anos dedicados à música

Por Cleo Oshiro

Rubinho Jacob, 58 anos, dos quais 42 inteiramente dedicados à música, começou a tocar profissionalmente aos 17 anos, em palcos e bares da noite de São Paulo e interior, Belo Horizonte, Maceió. Após dez anos de trajetória artística, levou a sua música para os palcos europeus.

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Em 1991, chegou ao Veneto, região norte da Itália, onde se apresentou em shows e participou de Festivais de Música Brasileira. Acompanhado do seu inseparável violão, Rubinho Jacob montou um trio com Paolo Andriolo ao contrabaixo e Gilson Silveira na percussão, rodou todo o Veneto e região norte da Itália, tocou e cantou a MPB em diversos países, até dividindo o mesmo palco com músicos renomados como João Bosco, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Marisa Monte, Seu Jorge e Djavan, entre outros.

Em 1994, fez uma temporada de dois anos pelo norte da Europa. A partir de 1996, passa a tocar com a cantora Rosa Emília, que foi esposa de Cacaso (professor, letrista, poeta mineiro, considerado um dos nomes mais importantes da década de 70 e representante da poesia marginal), levando o melhor da MPB de norte a sul da Europa. Essa parceria dura oito anos.

Rubinho consolida sua carreira na Itália ao se mudar para Milão, em 1998. É nessa cidade, na casa de jazz ‘La Salumeria della Musica’ que, em setembro de 2009, faz o lançamento europeu do seu primeiro CD, Tirando de Letra, produção independente, produção essa em parceria com Roberto Taufic, que resulta em uma delicada homenagem à música brasileira.

Passou por palcos como do Blue Note de Milão, Olimpiá de Paris (como diretor musical de Tomaz di Cunto (Toco). Retorna ao Brasil em 2011. Em 2017, é convidado para acompanhar a grande cantora Fatima Guedes no show “Casa de Sonho”, numa turnê de 12 apresentações entre Rio de Janeiro e São Paulo, show intimista com somente os dois no palco.

No Beco das Garrafas, renomada casa da historica Bossa Nova e shows dos anos 60, fez parte do Projeto de Téo Lima “Djavan Sambas” por 3 meses seguidos, tocando ao lado dos mais importantes músicos e cantores do Rio de Janeiro como, Claudia Teles, Claudio Lins, Fatima Guedes entre outras magníficos.

Fez arranjos para o trabalho discográfico de Paulo Cesar Feital (Saigon, Flamboyant) e Lucas Bueno, foi diretor musical do grupo que fez as apresentações do disco, tendo se apresentado no Teatro Rival, Casa do Choro, Centro de Referência da Música Carioca Athur da Tavola, entre outros.

Faz parte do Coletivo “Meu caro amigo Chico Buarque”, onde se apresentam grandes músicos e cantores da cena carioca, tendo participado do show no Teatro Rival com músicas do compositor carioca. Produz atualmente seu segundo trabalho fonográfico de músicas em parcerias com grandes letristas, tais como Paulo Cesar Feital, Altay Veloso, Luiz Alfredo Millecco, André Salomão entre outros.

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Cleo Oshiro, mineira mas viveu a maior parte da sua vida em São Paulo até se mudar para o Japão em 2002. Colunista Social no Japão, escreveu para mídias brasileiras nos EUA, Suíça e Brasil. Responsável pelo Setor de Arte e Cultura da Radio Shiga, divulga vários artistas em sua coluna e apresenta o programa 'Uma Terra Só, no Japão' direcionado aos ouvintes japoneses. É também a administradora internacional do coletivo musical brasileiro 'Uma Terra Só World' que agrega 600 integrantes entre intérpretes, compositores e músicos. Links:

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