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Ricardo De Benedictis - [Poeta Brasileiro]

RICARDO DE BENEDICTIS - Massimo Ricardo, nasceu em Poções, a 30 de outubro de 1939. Filho do imigrante italiano Massimo De Benedictis e da Profª Nadir Chagas De Benedictis. Seu pai era contador e veio da Itália após a 1ª Guerra Mundial, em 1927, estabelecendo-se em Poções, no comércio e na agro-pecuária. Sua mãe foi a primeira professora formada a lecionar em Poções, homenageada post mortem com o batismo do seu nome no Grupo Escolar Profª. Nadir Chagas Benedictis, localizada na sede municipal.
Massimo Ricardo De Benedictis estudou o primário em Poções,o ginásio em Jequié e Salvador.  
O secundário e o universitário em Salvador e no Rio de Janeiro; é professor e jornalista; em 1970 iniciou sua vida jornalística em Salvador, no jornal IC,  transferindo-se para o Rio de Janeiro,onde ajudou a fundar a revista Estados & Municípios e,em  1974,fundou a revista Atualidades; Voltando a residir na Bahia, em Vitória da Conquista, editou o livro "A Bahia de Hoje",fundou os jornais "O Radar" (1983), "Opinião" (1992) e adquiriu o jornal "Tribuna de Conquista" neste mesmo ano, o qual dirige até hoje. Foi responsável pela circulação do jornal "Correio da Bahia" no interior, quando escreveu matérias regulares sobre fatos diversos ligados à vida dos municípios da Bahia, entre 1987 e 1991.  Em 1988 fundou o jornal "Folha do  Povo" que circulou em Xique-Xique durante um ano.
Membro fundador da Academia Conquistense de Letras, cadeira nº 9, tendo como patrono o poeta seiscentista Gregório de Matos e Guerra, fundou e foi o 1º Diretor do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista; foi vice-presidente em duas gestões e Presidente da Academia Conquistense de Letras, 1990/92.
  

Em sua 1ª gestão no Centro de Cultura dotou a Academia Conquistense de Letras e a Casa da Cultura de Vitória da Conquista de sede própria registrando-as no Cartório de Registro de Imóveis, além de dotá-las de mobiliário, máquinas de escrever, arquivos, etc. Em 1989 ajudou a fundar a Delegacia do Sindicato de Jornalistas (SINJORBA) em Conquista, tendo sido seu delegado, indicando seu sucessor. Em julho de 1992 foi nomeado novamente diretor do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, pelo então governador Antonio Carlos Magalhães, deixando o cargo em janeiro de 1993 para assumir a então Coordenação de Cultura exigindo do então prefeito Pedral Sampaio a autonomia da coordenação de cultura, desvinculando-a da Secretaria Municipal de Educação - guindando-a por Lei a Departamento; assumiu a direção do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, onde realizou um trabalho sem precedentes, até 5 de dezembro de 1995, quando solicitou exoneração do cargo para voltar à direção do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima pela 3ª vez, convocado, desta feita, pelo governador Paulo Souto, em atenção à solicitação das forças políticas locais. Membro Efetivo da Academia Serrana de Letras, cadeira nº 26, ocupou a presidência nas gestões 1992/1995 e 1995/1998,sendo seu atual presidente.
 
Fundador do CONSELHO REGIONAL DE CULTURA DO SUDOESTE DA BAHIA - COREC SUDOESTE, em 1993, quando foi eleito 1º Vice-Presidente, sendo reeleito em sucessivos mandatos, diante da brilhante atuação naquela instituição não governamental que, em 1995, apresentou 440 eventos culturais nos 25 municípios filiados.

A convite do Conselho Estadual de Cultura, levou aos conselheiros daquele colendo órgão toda a sistemática de atuação do COREC, tendo recebido enormes elogios por parte dos oradores, que qualificaram a iniciativa como "de vanguarda" e "uma inversão salutar da prática se antecipar à teoria", além de conseguir grande credibilidade junto às instituições governamentais, a exemplo da Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia, Fundação Cultural do Estado da Bahia, prefeituras e secretarias municipais de educação e cultura.

Em 1990, recebeu o título de Cidadão de Itaetê, por relevantes serviços prestados àquela comunidade.

Em 1995, foi homenageado com o título de Cidadão de Mortugaba, pela grande folha de serviços prestados àquele município.

No dia 16 de dezembro de 1996, foi homenageado com o título de Cidadão de Vitória da Conquista, no Fórum João Mangabeira, pela vasta folha de serviços prestados à cultura do município, tendo sido muito festejado na oportunidade, com o auditório do Forum local superlotado pela sociedade conquistense. Eis o parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara de Vereadores:

Parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, ao Projeto de Resolução nº 137/95, da outorga ao Sr. Massimo Ricardo Benedictis, de iniciativa do ilustre vereador Antônio Napoli e subscrito pelos edis Paulo Brito, lsaac Nunes e Humberto Leal Lima.

A outorga de cidadão conquistense ao ilustríssimo Sr. Ricardo De Benedictis se mostra por demais oportuna e inteiramente justa, em razão, dos seus relevantes serviços prestados à esta cidade há muitos anos, destacando-se, sobremodo, nas atividades culturais, jornalísticas, no exercício de cargos públicos e em tantos outros trabalhos desenvolvidos, mostrando-se sempre sensível aos problemas de nossa comunidade e empenhando-se pelo seu bem estar.

No que diz respeito aos aspectos legais, o projeto encontra respaldo expresso em nossa Lei Orgânica Municipal, bem como se encontra redigido dentro das normas regimentais, devendo ser observado, quanto à votação, as disposições dos arts. 157, 1, "e’, e 162, VI, do Regimento Interno desta Casa.
Assim, diante das razões apresentadas, o Parecer desta Comissão é pela aprovação do Projeto.

Sala das Comissões, 30 de Novembro de 1995
Wellington da Costa Jurema - Membro
Humberto Leal Lima - Relator
Álvaro Pithon – Membro

PALESTRANTE

Benedictis tem realizado inúmeras palestras sobre temas culturais relevantes, principalmente abordando aspectos da literatura brasileira, literatura regional, preservação da memória, produção e marketing cultural, leis de incentivo à cultura, entre outros.

É citado em quase todas as publicações nacionais, a nível de enciclopédias contemporâneas, a exemplo de Dicionário de Literatura Brasileira - de Francisco Igreja,  Literatura  Brasileira  Contemporânea - de Reis de Souza, tendo citação como jornalista e escritor no livro de Aníbal Vianna - Revista Histórica de Conquista, volume 2, à página 746.
Benedictis tem realizado inúmeras palestras sobre temas culturais relevantes, principalmente abordando aspectos da literatura brasileira, literatura regional, preservação da memória, produção e marketing cultural, leis de incentivo à cultura, entre outros.

É citado em quase todas as publicações nacionais, a nível de enciclopédias contemporâneas, a exemplo de Dicionário de Literatura Brasileira - de Francisco Igreja,  Literatura  Brasileira  Contemporânea - de Reis de Souza, tendo citação como jornalista e escritor no livro de Aníbal Vianna - Revista Histórica de Conquista, volume 2, à página 746. ESCRITOR E POETA
Poeta internacionalmente reconhecido, teve algumas das suas obras traduzidas para o espanhol e para o inglês, vez que foi escolhido pela professora Terezinka Pereira, da cadeira de literatura portuguesa da University of Colorado, U.S.A. para tese de alunos, tendo recebido muitas honrarias, principalmente a publicação de suas poesias nas revistas da University of Colorado e seus dados biográficos no livro Directory of Internacional Writers and Artists-1987, um trabalho daquela universidade americana de envergadura internacional, que vem de levar o seu nome a todos os continentes do mundo.
Em 1992 - Publicou o livro "4 Décadas de Prosa" onde conta as histórias vividas em sua infância e adolescência, espécie de "memórias" de conteúdo muito valioso. 

Posteriormente, publicou mais dois livros de poesia "Ricardo Benedictis e seus poemas prediletos (1988) e "Minha Poesia Cosmo-Quanta" (1998).

EDITOR - LIVROS E HOME PAGE

No terreno editorial, publicou os livros "O Retrato de uma Poeta", de Affonso Manta e o "Despertar da Existência", de Claudemiro Amaral, ambos em 1983. Ainda em 1983 publicou "A Bahia de Hoje", atualmente em sua 6ª edição, ampliada e atualizada. Em 1990, como Presidente da Academia Conquistense de Letras editou e publicou, com às suas expensas o livro "Conquista 150 Anos", comemorando o sesquicentenário de emancipação política Vitória da Conquista, quando promoveu uma vigília de uma semana, desenvolvendo atividades artístico-culturais na sede da Academia Conquistense de Letras, na discussão de temas importantes para a vida da comunidade, contando com a ajuda dos acadêmicos Ruy Bruno Bacelar de Oliveira e Jovino Oliveira, culminando esta experiência com a publicação de várias matérias em jornais locais e o livro "Conquista, 150 Anos". 

A partir de 1993 publicou, anualmente, uma coletânea do Festival de Inverno, visando preservar a memória do FIB, revelando novos valores literários. Em 1999 publicou o livro "Coletâneas do Colégio Florestal", dos professores Noeme Martins Matos e Agnaldo Menezes de Oliveira, de Nova Canaã. 
Em 1999, entrou para o mundo da INTERNET com o SITE www.bahia2000.org.br , posteriormente renomeado com o título - http://www.bahia3000.hpg.com.br -  abordagem abrangente da nossa atualidade, envolvendo a vida da Bahia e dos municípios, cujo conteúdo é bem mais amplo, versando sobre a história pátria e ilustrações valiosas de natureza diversa. 

Músico

Participou de muitos festivais de música, tendo sido contratado pela RCA-Victor em 1971, onde gravou dois compactos simples.
É autor de vários hinos municipais, despontando o Hino a Itagi, Hino a Eunápolis, Hino a Itaetê, Hino a Santa Cruz de Cabrália, Hino a Una, Hino a Potiraguá, Hino a Poções (parceria com Carlos Napoli), Hino a Nova Viçosa, entre outros.


PRODUTOR CULTURAL

Criou o FIB - Festival de Inverno da Bahia que realizou em 10 edições.
Promoveu, dirigiu e financiou o I, II e III Festival de Inverno da Bahia, gravando vários Lps e CDs, de excelente qualidade. Vale salientar que o Festival de Inverno da Bahia deixou de ser realizado apesar de ser o maior evento do interior da Bahia. O Festival de Inverno voltou a ser  editado em 1993, ampliando-o para um festival multilinguagem, considerado o maior evento do gênero na Bahia e um dos maiores do país, com participação de milhares de artistas de até 13 Estados.                                   
A partir de 2005 a TV Sudoeste, convidou Benedictis para realizar o FIB em conjunto e depois de tudo acertado, mudou o curso da negociação alegando ter ordem superior para desfazer o acordo pelo que, Benedictis teve que ingressar em Juízo com uma ação cautelar e mandados de segurança até agora não resolvidos (2012), tendo que realizar uma denúncia ao Conselho Nacional de Justiça para que o processo tenha o trâmite normal. 

CITAÇÕES

Na revista Histórica de Conquista, volume 2 de autoria do escritor Aníbal Lopes Viana, à página nº 746, constam dados do jornalista Massimo Ricardo Benedictis e do Jornal O Radar. Ei-los: "O RADAR - De feição moderna e bem apresentado, este jornal circulou nesta Cidade, pela primeira vez, no dia 26 de fevereiro de 1983. É quinzenário e tem uma tiragem de 3000 exemplares. São seus diretores e fundadores: Massimo Ricardo Benedictis e Annabel Oliveira Andrade.

Desde cedo inclinou-se para as letras tendo participado de vários concursos literários. Como músico, compositor e intérprete, gravou dois discos na RCA Victor e RGE/FERMATA, com músicas de sua autoria. Em 1971 ajudou a fundar no Rio de Janeiro a Revista Estados & Municípios. Em 1974, fundou a Revista ATUALIDADES; em 1978 lançou seu primeiro livro de poesias "Amor-Desamor". Voltando-se para o setor editorial, organizou, editou e participou da antologia "POETAS DA BAHIA E MINAS", em 1980. Em 1980 participou da coletânea "POETAS CONTEMPORÂNEOS de VITÓRIA DA CONQUISTA". Em 1983 editou o livro "O RETRATO DE UM POETA" de Affonso Manta e lançou o livro "A BAHIA DE HOJE", de sua autoria.  

Pertence a várias entidades literárias do país, é membro fundador da Academia Conquistense de Letras, ocupando a cadeira nº 9", fundador e  presidente da APOLO – Academia Poçoense de Letras e Artes.  Mantém o site www.apoloacademiadeletras.com.br e o blog: www.cidadeemfoco.tk

DIRETOR DE INSTITUIÇÕES

Em 1983, com um grupo de amigos, fundou a ABACH, associação beneficente/filantrópica criando e sustentando a creche Profª Nadir Chagas Benedictis, que assistia 120 alunos gratuitamente, de segunda a sexta-feira, entre as 7:00 e às 18:00 horas, localizada no Kadija, bairro periférico de Vitória da Conquista. Esta creche funcionou por 8 anos ininterruptos.
Fundador do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, por três vezes foi seu diretor (1986 - 1992 e 1995)  dinamizando-o e colocando-o em 1º lugar entre os mais de 10 existentes na Bahia. Em janeiro de 1993, foi nomeado Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de Vitória da Conquista, realizando o IV, V e VI Festival de Inverno da Bahia, nas várias linguagens artísticas: Música - Teatro - Dança - Folclore - Literatura (poesia, conto, crônica e cordel) a 1ª Bienal de Artes Plásticas, dois Salões Nacionais de Artes Plásticas e seis Torneios Norte-Nordeste de Xadrez, em 21 dias de atividades sucessivas, envolvendo 1600 artistas de outros municípios e outros estados, além de mais de 400 artistas locais.

Em 1990 elegeu-se Presidente da Academia Conquistense de  Letras para um mandato de dois anos e em 1992 foi eleito Presidente da Academia Serrana de Letras "Giordano Bruno" para o triênio 1992/1995.
Participou ativamente da Comissão Executiva de Cultura do Sudoeste de Bahia, precursora do COREC - Conselho Regional de Cultura do Sudoeste da Bahia que fundou, juntamente com Leonel Nunes e outros artistas, no dia 7 de abril de 1993 na Câmara de Vereadores de Guanambi,onde os estatutos foram discutidos e aprovados e cujo projeto foi por Benedictis, adaptado. Em junho de 1993 foi instalado o COREC no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista, com as posses dos senhores Conselheiros, tendo sido empossado no cargo de 1º Vice-Presidente e Leonel Nunes no cargo de Presidente, para um mandato de dois anos, sendo re-eleito sucessivamente até o presente.

FAMÍLIA DE BENEDICTIS

A família De Benedictis vem de alta linhagem greco-romana e passou a ser muito importante na Itália, a partir do século XVII.
Após a Primeira Guerra Mundial, parte desta família veio para o Brasil, mais precisamente, para São Paulo, Espírito Santo e Bahia.
Na Bahia, em 1919, chegou o primeiro da família, Massimo Antonio De Benedictis, que desembarcou em Salvador, onde teve notícias de alguns patrícios e conterrâneos de Trecchina - Potenza, que moravam na cidade de Poções, sudoeste do estado, de clima frio e altitude compatível com o clima europeu. 

Em Poções, Massimo Antonio encontrou o velho amigo da família, Angelo Loggeto, com quem trabalhou os primeiros anos, tanto no balcão da padaria de Loggeto, quanto fazendo sua escrita contábil. Algum tempo depois, ajudado pelo amigo, estabeleceu-se em Morrinhos, no ramo de armazém de café. Prosperou, comprou fazendas, gado e veio a casar-se com a professora Nadir Alves Chagas, que após o casamento passou a chamar-se Nadir Chagas De Benedictis. 

Em 1927, Massimo Antonio trouxe da Itália seus pais, Ernesto e Rosina De Benedictis, cujo nome de solteira era Rosina Schettini; sua família era dona de pequena propriedade vinícola em Trecchina. Massimo trouxe também os irmãos Michele, Ida e Trieste, ficando na Itália as irmãs Emilia e Elena. ,Para Poções, vieram alguns membros da família Schettini, a exemplo dos irmãos Rafael, Michele e Giusepe. 

Massimo Antonio, casou-se com Nadir Chagas De Benedictis, em 1929, tendo falecido em 22/09/1962, deixando os seguintes filhos: Ernesto(V), Teresinha, Marilze Conceição (V), Olga, Stella Maria, Nadir(V), Massimo Ricardo, Carlos Alberto, Nanci e Rosa Maria (V).



Academia Poçoense de Letras e Artes
INDULTOS IRRESPONSÁVEIS

O sistema carcerário no Brasil é uma piada de mau gosto. Os diretores e demais agentes de presídio, atuam na contra-mão da Lei e da ética. Muitos se vendem a bandidos para a concessão de regalias, desde a compra de manjares sofisticados no seu dia-a-dia, até a entrada de celulares e armas nos presídios, muitas vezes trazidos aos meliantes pelos seus familiares e advogados, estes, sob a complacência corporativa da OAB e aqueles, dos próprios agentes públicos. Além disso, as Leis são cada vez mais lenientes com o crime e o criminoso. Até parece que o Congresso Nacional legisla contra a sociedade.

Se observarmos com isenção, vamos constatar que existem alguns mal elementos, tanto na Câmara Federal quanto no Senado, que ‘trabalham’ para organizações criminosas. Também no Executivo, há muitos bandidos travestidos de autoridades, inclusive com perigosas infiltrações na Justiça, nos ministérios e nos legislativos. O crime organizado ‘trabalha’ apostando na leniência da Justiça e pagando propinas altas a agentes públicos, pessoas de má fé.
Quantas vezes um deputado ou um senador é levado a aprovar um texto legal ‘a pedido’ de um colega que já esteve a seu lado em outras iniciativas? Um pedido que venha de um amigo ou correligionário funciona como uma ordem que não pode deixar de ser obedecida.

Todas as vezes que os juízes, sob amparo legal, concedem indultos a milhares de criminosos de alta periculosidade, a criminalidade aumenta e a população sofre todo tipo de violência: em casa, na rua, no trabalho, no lazer ou onde quer que esteja. Mesmo tudo isso sendo noticiado, milhares de indultos são novamente concedidos aos marginais, que recebem do sistema carcerário uma ficha de bom comportamento, assinada pelos agentes públicos. Os juízes imediatamente concedem indultos de Natal, do dia das Mães, dos Pais, etc. E muitos destes bandidos indultados vão assaltar e matar os cidadãos. As Penitenciárias ficam às moscas, muitos agentes públicos aproveitam para tirar folgas, os gastos com alimentação caem e alguns maus funcionários se locupletam do erário. É assim que funciona o nosso país, enquanto isso, o Poder Legislativo e o Judiciário entram em recesso. Quase ninguém trabalha, em parte do Executivo, do Judiciário e do Legislativo. Os bandidos encontram o ambiente propício para atacarem a sociedade e o fazem em grupos armados até os dentes, barbarizando crianças, mulheres, velhos e jovens! É lamentável!

Ricardo De Benedictis




VOLTA AO PÓ

A vida chega quando nasce o Sol

Com o choro alegre de um bebê saudável

Que vem com os raios loiros do farol

Para somar-se a um mundo admirável!



Começa assim a bela sinergia

Entre os raios do Sol e a nossa infância

Tudo são flores, sonhos, alegria,

Fruto de amores na primeira instância!



Segue a manhã, veem os primeiros passos,

As palavras nascendo com o tempo

Os horizontes se ampliando em abraços

Cabelos longos, ao sabor do vento!



Depois a escola e o conhecimento

Os amiguinhos, as letras primeiras,

Histórias, saberes, discernimento,

O mar, florestas, bichos, corredeiras!



O colégio, a primeira namorada...

Hora da merenda, à meia-manhã

O Sol bem forte, pombos, revoada,

Primeiro beijo, balas de hortelã!



Às 11 horas vem a maioridade

Ao meio-dia pronto pra casar

Um cineminha, quase toda tarde

E o belo Sol não deixa de brilhar!



Morrem seus pais num rápido intervalo.

Primeiro o pai, depois a mãe... tristeza!

Sofre na vida seu maior abalo

E lembra deles ao sentar-se à mesa!



E chegam os filhos que crescem ligeiro

O tempo aumenta em velocidade

Professor, poeta, violeiro,

Cabelos brancos, já na meia idade!



A tarde chega, mais o Sol esquenta

Já vai ficando atrás a juventude

Olha sua foto, perto dos sessenta

E vê avizinhar-se a senectude!



O Pôr-do-Sol, maravilhoso e belo

Vem despertar em nós toda a beleza

Pois é o ocaso, assim, o mais singelo

Nosso reencontro com a Mãe-Natureza!

 
Ricardo De Benedictis
Todos os Direitos Autorais Reservados ao Autor

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