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Gervane de Paula [Curador Independente, Animador Cultural, Artista Plástico e Objetista Brasileiro]

Gervane de Paula. Nasceu a 21 de Janeiro de 1961 em Cuiabá. Curador Independente, Animador Cultural, Artista Plástico e Objetista.

Começou a pintar em 1976, freqüentando o Ateliê Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso. Escritor de poucas palavras, crítico social e humor refinado,Gervane de Paula, um dos mais conhecidos artistas plásticos de Mato Grosso.

São quase 30 anos de ofício, e muita história. Artista inquieto, ele não tem medo de expressar para a sociedade os  dilemas, a hipocrisia, a violência, a saúde... e também, de falar da infância e adolescência. Artista engajado, ele já ocupou alguns cargos burocráticos na área cultural. Suas telas sempre despertam algo, não é pintura certinha. São telas de quem vê o mundo sem receitas ou pieguice.


As pinceladas cada vez mais enérgicas e ágeis, evidenciam cada vez mais, não só a figura do pintor premiado, mas do homem sonhador e crítico social, que é capaz de traduzir o antigo e o contemporâneo.

Gervane de Paula vem utilizando novos suportes para enriquecer e abrir novos caminhos para suas criações. A madeira, o zinco, o papel, frascos de perfumes são transformados em arte.

Ele começou pintando festas populares, brincadeiras de infância, trechos de rua ou quintais de exuberante vegetação, vivenciados ali mesmo no seu Araés, bairro antigo de Cuiabá, lugar onde nasceu.
 
Gervane já recebeu vários prêmios, incluindo Salão Jovem Arte Mato-grossense. É um artista consolidado no mercado regional e nacional. Ele pertence a leva de artistas da década de 1980, a maior parte formados pelo Ateliê Livre, com a orientação da artista Dalva de Barros, que na época pertencia a Fundação Cultural de Mato Grosso, hoje Secretaria de Estado de Cultura.

Participou das exposições coletivas:

*“Panorama da Arte Jovem em Cuiabá” (1977);
*“Visão/ Arte Mato-grossense” (1979), ambas no Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) da UFMT, em Cuiabá;
*“Primitivos de Mato Grosso” No Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, (MASP, 1980);
*“Brasil-Cuiabá: Pintura Cabocla” (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo e na Fundação Cultural de Brasília, 1981); 
*“Universidade, Arte como Forma de Conhecimento” (Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo e Universidade Federal do E. Santo, Vitória, em 1986);
*“Negra Sensibilidade” (1988) e “Momentos da República na Arte Mato-grossense” (1989), todas organizadas e promovidas pelo MACP da UFMT.
Integrou as coletivas: 
*“Como vai você, Geração 80?” (Parque Lage, Rio, 1984);
*“A Mão Afro-brasileira” (Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1988);
*“Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul” *Projeto Pantanal: Alerta Brasil, Paço das Artes, São Paulo, 1988;
*“Introspectives Contemporany Art By Americans and Brazilians” (African Museum, Los Angeles, USA, 1989); por ocasião do lançamento do livro “Arte aqui é mato” de Aline Figueiredo, participa da coletiva do mesmo nome realizada no MASP (São Paulo) e no Museu de Arte Brasileira (Brasília), ambas em 1991;
*“BR80 Pintura Brasil Década de 80” Galeria Itaú (Campo Grande, MS, 1992).
Integrou ainda as coletivas “Eco 92” e “Imagens dos anos 80 e 90”, ambas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1992/ 94, esta última também apresentada no Art Museum of the América, em Seatle, USA (1994);  
*“Arte em Campo” (Centro Cultural da Justiça, Rio de Janeiro 2002). 

Tendo participado de diversos salões, entre outros, recebeu premiações no:

*III e IV Salão Jovem Arte Mato-grossense (Fundação Cultural de Mato Grosso, Cuiabá, 1978 e 1979); 
*I Salão Regional do Centro Oeste (Goiânia); 
*IV Salão de Artes Plásticas de Assis (ambos em 1981); 
*V Salão Nacional de Artes Plásticas (Funarte, Rio, 1982).



Foi difusor de arte da Secretaria de Estado da Cultura entre 1995/ 2000, período em que revitalizou as edições do Salão Jovem Arte Mato-grossense.

Em Cuiabá, organiza e participa, em 2000/01, das coletivas “Grandeolhar 1 e 2”, realizadas na Estação Rodoviária e no Mercado Municipal, com obras de grandes dimensões, envolvendo, entre ambas, doze artistas. Ainda participou  da exposição “Artista do Século” (MACP, 2000), envolvendo 32 artistas.


Individualmente, expôs nas Galerias César Ache (1983) e Macunaíma (Funarte, 1985) ambos no Rio de Janeiro; no MACP da UFMT (Cuiabá, 1988), no Espaço Cultural dos Correios (RJ, 1997).

Mais recentemente, participa do projeto “Arte em Trânsito” (2000); Arte em Campo (projeto da Coca Cola) Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro/RJ (2002).

Apresenta em Cuiabá a individual “Acerto de Contas” no Stúdio Centro Histórico (2002); e na Galeria SESC/Arsenal (2003), onde revisita sua trajetória plástica, com novos e variados suportes.

Também organiza e participa do Panorama das Artes Plásticas em Mato Grosso, no século XX – Stúdio Centro Histórico- Cuiabá/MT (2002/2003).

Prêmio Funarte, Mostra de Artes Plásticas Brasil Central- Bonito/MS e Mostra Brasil Central, no Museu de Arte Contemporânea – Campo Grande/ MS, ambas em (2004). Várias Paisagens, Centro de Eventos do Pantanal, Projeto Arte Pública e Projeto Van Gogh – Stúdio Centro Histórico em Cuiabá/ MT (2004).

“Imagens da Religiosidade” – Galeria Mato-grossense de Artes Visuais – Secretaria de Estado de Cultura (Junho-2005). Individual Campo Minado – Reflexão de uma artista, Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT (2005). 

Redemergencia – Funarte/Rio de Janeiro (2005/2006). Território – Ibirapuera/ São Paulo (2005/2006). 4 Artistas e sua Cidade, Secretaria de Cultura de Cuiabá (2006), Circuito Grandeolhar, Rondonópolis/MT (2006). Eco-reflexão – Centro de Eventos do Pantanal, Cuiabá/MT (2007). Circuito Panorama de Artes Plásticas – Galeria da Secretaria de Estado de Cultura – Cuiabá/MT (2007).


"A pintura de Gervane de Paula a cada dia se afirma, define e redefine em suas indagações temáticas e formais. Seu temário popular é riquíssimo. Partiu das festas e procissões de santos e folguedos, quando então sua plástica iniciante falava por tons baixos, a revelar uma terra com sombria e misteriosa força telúrica. Em seguida vai à rua, clareia a paleta para captar as praças, os bairros e quintais cuiabanos perdidos na luz e no verde. No verde das mangueiras, principalmente. Mas ao mesmo tempo em que amadurece a plástica amadurece o artista, este vai assimilando ao seu trabalho o engajamento crítico - dado comum na arte mato-grossense. Das mangueiras frondosas das suas paisagens ele se aproxima da manga, como fruto marcante das infâncias. Enormes e em profusão elas são sexuadas e têm pernas e braços de gravetos, como ´boizinhos´. Aparecem assim animadas, meio gente, meio bicho, em cenários bucólicos sob luares de fazenda, brincando de cabra-cega, fazendo artes e sexo. Com vivacidade espontânea, ele vai se investigando e vai se preocupando com inúmeros problemas que o afetam direta ou indiretamente na sua condição de artista, de si próprio, a casa, a diversão, a paisagem, a pobreza, a injustiça, o poder, o erotismo, o homossexulismo, a vadiagem, o vício e o submundo da periferia, a coisa acabando de acontecer, ainda no som do impacto. Os olhos crus diante da coisa. O trabalho tem a instantaneidade como um ponto de contribuição da nossa cena plástica."  
Aline Figueiredo.




Alguns Trabalhos de Gervane de Paula
























Vídeos de/com Gervane de Paula




Fontes :
Diário de Cuiabá

Gervane de Paula
Todos os direitos autorais reservados ao autor.

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