Rosana Maria de Barros Caldas- é cuiabana, filha e neta de cuiabanos. Formou-se em Direito, em 17 de agosto de 1991, pelo
Instituto Metodista Bennett, no Rio de Janeiro-RJ. É Juíza do Trabalho desde 20
de outubro de 1994.
Concluiu em 2006, pela Universidade Cândido Mendes, o Curso
de Especialização Latu Sensu em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho.
Foi
agraciada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, em 16 de março de
2007, com a Ordem São José Operário do Mérito Judiciário do Trabalho no grau de
Oficial.
“Aprendi desde cedo a
sentir a poesia, porque minha infância foi por ela regada. Sempre que nos
reuníamos, meu pai declamava. Minha mãe nos ajudava a decorar e dramatizar
poesias e peças teatrais, que apresentávamos nas férias na nossa casa”, lembra
a poeta.
O gosto pela literatura e
pela poesia é cercado de um certo mistério. Não se sabe exatamente o que leva
uma pessoa a se aventurar pelas lides literárias. Quem faz poesia, normalmente,
sabe ou desconfia de alguns fatores que o levaram a isso. A cuiabana Rosana
Caldas, que é juíza do Trabalho há 15 anos, lançou seu primeiro livro de
poesia, “Alma Feminina”.
O livro foi editado pela
Carlini & Caniato Editorial, uma das mais ativas editoras do mercado
mato-grossense atualmente.
Retornando ao gosto pela
poesia, algumas afirmações são pertinentes quando se trata de investigar a
razão que desenvolve esse gosto. Ter alguém na família com algum tipo de
experiência com literatura pode influenciar decisivamente. A veia poética de
Rosana Caldas, talvez, seja algo meio hereditário, meio espelhado em seu avô,
que era poeta, e em seu pai, que sempre gostou de declamar, desde quando a
filha era bem pequena. Rosana começou a gostar de poesia vendo seu pai, Djalma
Metelo, declamar.
Isso aconteceu antes mesmo
de ela se alfabetizar. “Eu aprendi a declamar, antes de aprender a ler”, diz
ela. E lembra-se que, desde a mais distante infância, seu pai costumava reunir
a família semanalmente e nessas ocasiões sempre declamava uma ou outra poesia.
Além da influência paterna no gosto pela poesia, certamente há uma herança
genética que lhe chegou do saudoso avô, Benedito Duarte Caldas, que já havia
falecido quando ela nasceu, mas ficou sua poesia.
A poetisa começou a
escrever versos ainda na adolescência. Terminou ensino médio e ingressou na
universidade, no curso de Direito. Toda sua leitura e atividades intelectuais,
então, por essa época, foram direcionadas para a área jurídica. Foram mais de
dez anos com esse foco exclusivo, num trabalho excessivamente objetivo. Mas, de
dois a três anos para cá, a poesia veio voltando. “A poesia é uma espécie de
terapia, um descanso da atividade jurídica”, sintetiza a Rosana.
A obra poética de Rosana
Caldas transita por temas contemporâneos, explorados com a sensibilidade de
quem os olha com profundidade. Apresenta ao leitor sua visão humana e delicada
sobre assuntos que resgatam valores éticos e morais. A autora bebe na fonte de
escritores que admira como Cecília Meirelles, Vinícius de Morais. Clarice
Lispector, Martha Medeiros, Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Pablo Neruda.
Além de importantes poetas da música popular brasileira como Chico Buarque,
Caetano Veloso e Cazuza.
Alma Feminina
A obra poética de Rosana
Caldas transita por temas da vida contemporânea, explorados com a sensibilidade
de quem os olha com profundidade. Apresenta ao leitor sua visão humana, onírica
e delicada que provoca reflexão e deleite.
“A autora merece que se
aprecie o conjunto da obra, sem esquecer mesmo a forma de exprimi-la. Neste
caso, cumpre assinalar a correção da linguagem, sem senões, o que é raro em
muitos autores. Esquece se que, em todos os casos de poesia, a forma também
determina a essência. Em síntese, a autora escreve elegante e corretamente”,
escreve sobre os versos de Rosana, na apresentação do livro o escritor e grande
personalidade do mundo jurídico mato-grossense,
(João Antonio Neto).
Gênero: Literatura
Brasileira - Poesia
Editora: TANTA TINTA
ISBN: 8599146823 / 9788599146828
A poesia continua objeto
de sua literatura, mas seu público diminui de idade. Os novos 27 poemas que
chegam, pela editora Tanta Tinta, têm seu foco principal em crianças entre seis
e dez anos, ou um pouco mais. O que, entretanto, não quer dizer que pessoas de
todas as idades deixarão de ler sua recente produção.
“Decidi escrever poemas
infantis para despertar o interesse das minhas filhas pela poesia, porque
entendo que esta expressão literária estimula a imaginação e alimenta a
sensibilidade”, explica a poeta.
A obra contém 27 poemas
voltados para o público infanto-juvenil, acompanhados por delicadas e bem
humoradas ilustrações exclusivas.
Arco-íris é fruto de muita
criatividade e sensibilidade da autora, a qual nas páginas deste livro
materializa seu desejo em despertar, não somente em suas filhas, mas em todas
as crianças o poder de se deixar transportar pela literatura.
Os poemas passeiam pelo
mundo das cores, dos sonhos e das virtudes, fazendo de sua leitura uma
deliciosa brincadeira.
Edição: 1ª
Ano de publicação: 2010
ISBN: 978-85-89560-26-9
Tamanho: 21 x 28 cm
Número de páginas: 48
Gênero: Poesia
Infanto-juvenil
Editora: TantaTinta
Momentos mágicos marcaram
o lançamento da obra, concebida pela Editora Tanta Tinta, um nome que combina
demasiado com o livro em
questão.
As ilustrações de Marcelo Cabral deram um toque
especial a “Arco-íris”. Quem prestigiou o lançamento, certamente se emocionou e
voltou pra casa com um exemplar, além de ter presenciado um acontecimento
cultural singular.
Contatos
rosana.bc@terra.com.br
Editora TantaTinta / Carlini & Caniato
(65)3023-5714/5715
contato@tantatinta.com.br
Fontes:
Diário de Cuiabá
Rosana Caldas
Todos direitos autorais reservados a autora
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