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QUAL O VALOR QUE VOCÊ TEM PARA OS OUTROS? [Celso Afonso Brum Sagastume]

QUAL O VALOR QUE VOCÊ TEM PARA OS OUTROS?

Você já parou para pensar sobre o valor que você tem para os outros? 

Pois eu resolvi fazer mais esta reflexão.

Intuitivamente eu sei o valor dos meus amigos - uns mais, outros menos, mas todos somam.

Por menor que seja o valor de um amigo, ele sempre vale muito,

e eu não abriria mão de nenhum dos meus amigos - a não ser que algum me dê alguma razão para isso.

Eu não saberia precisar exatamente quantos amigos eu tenho, ou tive, porque com certeza são muitos; mas se eu for considerar só

os melhores, eles não passam de 20; e, infelizmente, nenhum mora perto da minha casa, hoje.

Certa vez eu desenvolvi uma fórmula matemática do Amor e da Amizade (sendo que: a Amizade é = a raiz cúbica da Compatibilidade x Afinidade x Afetividade) e com esta fórmula é possível quantificar, em um número, o valor de uma amizade. Nunca usei esta fórmula para isso, mas já a usei - conforme solicitação de um amigo - para avaliar uma relação que ele tinha com sua esposa: o resultado deu "incompatibilidade"; e não deu outra: eles acabaram se separando... Este é só um exemplo de que a tal fórmula FUNCIONA MESMO, e quando eu precisar ou quiser usá-la, ela estará à minha disposição.

Mas mesmo sem o uso da matemática, e como eu disse anteriormente, intuitivamente eu sei o valor dos meus amigos; porém, não tenho muita noção do valor que eu tenho para eles.
Daí eu comecei a pensar: ¿o quê será que os meus amigos vêem de bom em mim para serem meus amigos - é óbvio que alguma coisa eles devem ver de bom porque senão não seriam meus amigos.

Não pretendo perguntar a cada um deles sobre isso - e até poderia - mas pretendo, neste texto, fazer uma análise geral sobre o que aspessoas vêem

de bom ou de valor, umas nas outras, para que se tornem amigas. Para isso eu vou me colocar fora de mim e imaginar porque eu seria meu amigo se eu não fosse eu - ¿entendeu? Mas antes, eu vou fazer uma análise sobre algumas das principais 'qualidades' das amizades.

Uma das 'qualidades' que mais atrai amizades é a fama. ¿Sabe aqueles caras carismáticos (populares), bonitões, divertidos, cheios de estilo, que vivem sempre rodeados de mulheres lindas e amigos influentes? Não sou eu. No máximo eu posso ser um pouco divertido, às vezes. Não vou nem falar numa fama maior - tipo: Luan Santana - pois esta estaria ainda mais distante da minha realidade. O problema das amizades pela fama é que muitas vezes elas são falsas e se um dia a fama vai embora as falsas amizades vão junto...

Outra 'qualidade' que gera muitas amizades é a grana. Gente que tem dinheiro e posses, geralmente está sempre cercada de amigos. Este tipo de gente também não sou eu. Em termos de bens materiais - embora eu não ande pedindo dinheiro emprestado pra ninguém (o que seria uma tragédia para as amizades) - também não tenho quase nada a oferecer. O problema das amizades pela grana é semelhante ao problema das amizades pela fama: muitas vezes elas são falsas; e se um dia a grana diminui as falsas amizades desaparecem...

Bem, mas se eu não tenho fama nem grana - que são as 'qualidades' mais valorizadas pelos medíocres - ¿o quê é que eu tenho de bom para oferecer aos meus amigos? - que, evidentemente, não podem ser medíocres.

Já que eu não posso responder isso por eles, vou me colocar no lugar deles e tentar analisar o que eu tenho de bom para oferecer.

Se eu conhecesse alguém como o Celso (ou seja: como eu), eu logo me interessaria em conversar com ele sobre assuntos polêmicos (como política e religião); pois, assim como eu, o Celso não só gosta deste tipo de assunto como se aprofundou em conhecer tais assuntos a ponto de escrever livros sobre eles. Discutir assuntos polêmicos com alguém que tem um bom conhecimento é uma boa forma pra mim aprender muita coisa e ver também até onde ele, ou eu, temos razão em nossas opiniões. Sabendo que o Celso é um pesquisador e escritor, eu me aproveitaria dele para saber sua opinião sobre vários assuntos - para aprender o que ele sabe e para saber até onde ele realmente sabe sobre o que ele escreve. Certamente nós teríamos longas conversas no terraço do meu prédio; assistindo a um belo pôr-de-Sol e dedilhando alguma coisa no violão. E, eventualmente, também teríamos algumas discussões acaloradas - já que nem eu, nem ele, vamos abrir mão de nossas convicções, sem alguma resistência.

Outra coisa que me aproximaria do Celso é o seu espírito de aventura e a sua paixão pela Natureza. Certamente nós seríamos companheiros de caminhadas pelas trilhas da Natureza; e, provavelmente, viajaríamos juntos, com outros aventureiros, para terras distantes - em busca de lugares lindos e histórias para viver.

Também sei que o Celso gosta muito de música; e que tem coleções de discos dos melhores músicos do mundo. A música certamente seria outro assunto que conversaríamos e trocaríamos opiniões sobre gostos musicais. E junto com a música também tem a poesia e as mensagens de suas letras. O Celso, assim como eu, já escreveu alguma poesia e até música; e certamente nós nos encontraríamos para escutar, trocar idéias e cantar alguma coisa,acompanhados de um violão, ou dois...

Outra coisa que eu compartilharia com o Celso são os meus vídeos - desde shows de música até filmes raros. Os filmes não só seriam objetos de nossas conversas como também seriam mais uma razão para gente se encontrar e assistir alguns dos maiores clássicos do cinema - sempre dando alguma opinião e, fatalmente, discordando de alguma coisa (nem que fosse só para contrariar e provocar o outro).

Mesmo sem ter fama, nem grana, o Celso seria, para mim, um dos melhores amigos - com certeza! E mesmo que ele muitas vezes seja meio chato, arrogante, estúpido e metido a besta; mesmo assim é um amigo que eu jamais abriria mão. Na verdade seria um tesouro incalculável que valeria muito mais do que ouro; pois ter um amigo com estas qualidades e gostos não tem preço que pague.

Felizmente eu conheço alguns Celsos por aí; e é por isso que eles fazem parte de um grupo muito seleto: são os meus melhores amigos. Deve ser por esta mesma razão que eles também me consideram como amigo - eu presumo.

Não é qualquer um que tem as qualidades dos meus melhores amigos: não é qualquer um que consegue conversar sobre assuntos polêmicos sem discutir ou brigar; não é qualquer um que gosta de viajar e curtir a Natureza (pensando bem, tem muita gente que gosta, mas poucos são os que realmente viajam para conhecer o mundo ou aproveitar a Natureza); gostar de música também é uma coisa que quase todo mundo gosta, mas conversar sobre música, são poucos que conseguem... As pessoas até gostam de muitas coisas boas, como eu, mas a maioria não tem tempo para aproveitar a vida e muito menos para os amigos.

Por isso meus melhores amigos são especiais: eles arranjam tempo para o que é mais importante; principalmente para compartilhar suas vidas com os amigos.

Acho que ficou claro porque meus melhores amigos são tão raros e, por isso mesmo, me são caros.

Sem aquela 'velha' hipocrisia de que "eu amo meus amigos só porque gosto deles". No meu caso, eles só são meus amigos porque têm o seu valor - muito valor! Espero ter este mesmo valor para eles, ou mais. A gente só faz o que pode. Forçar a barra para ter um amigo famoso ou rico nunca deu muito certo.

O negócio é a gente ser a gente mesmo, mas sempre procurando melhorar: sempre procurando aprender, para poder ensinar; ter, para poder dividir; viver, para poder compartilhar...

Até que a morte, ou a vida, nos separe.


Celso Afonso Brum Sagastume- Autor dos livros:
- A busca da Felicidade através das Relações Humanas (esgotado)
- Utopia Real - "Um Outro Mundo é Possível" (esgotado)
- Como Realizar Sonhos e Desejos (esgotado)
- Reflexões sobre a Vida (R$ 15,00)
- Vencendo a Morte - Uma análise filosófica (R$ 20,00)
E-Mail: celsoabs@plugnet.psi.br
Fone: (0..55) 3233-3315
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