Pedro Abrunhosa vence Prémio Pedro Osório da SPA [Sofia Fonseca]
Fotografia © Pedro Granadeiro/Global Imagens |
Dá-me do vinho da vida
Estende o céu, faz a cama
Onde me escondo da ferida
E agora?
Somos mais fortes que o chão
Mostra-me a foz do teu rio
Vem à nascente do meu
Afasta a dor e o perigo
Porque a distância do eu
E agora?
Voámos em contramão
E há de haver outro lugar
E palavras para dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um filho a nascer
E há-de haver outra maneira
De contar a quem não sabe
Se me dás a vida inteira
Porque só vivi metade
Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
Segue por este caminho
Apanha luas de prata
Um beijo é o nosso destino
Beijo que fere e não mata
E agora?
Somos mais corpo
Do que dantes
Não temos frio do fogo
Trazes por dentro o verão
Vejo-me em ti e descubro
Somos luz, sombras não
E agora?
Voámos em contramão
E há de haver outro lugar
E palavras para dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um filho a nascer
E há-de haver outra maneira
De contar a quem não sabe
Se me dás a vida inteira
Porque só vivi metade
Leva-me de volta a casa
Abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
Leva-me de volta a casa
Abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
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