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Pedro Abrunhosa vence Prémio Pedro Osório da SPA [Sofia Fonseca]

Fotografia © Pedro Granadeiro/Global Imagens
Pedro Abrunhosa vence Prémio Pedro Osório da SPA

Texto publicado por Sofia Fonseca 

O músico Pedro Abrunhosa, com o álbum "Contramão", é o vencedor do Prémio Pedro Osório, atribuído pelo terceiro ano, pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

"O prémio foi atribuído por unanimidade por um júri constituído pelos membros dos corpos sociais da SPA, tendo em conta a qualidade da obra editada em finais de 2013 e também o percurso de Pedro Abrunhosa, como criador e intérprete", afirma a cooperativa de autores em comunicado.

Em dezembro passado, quando foi editado o CD, Pedro Abrunhosa afirmou à Lusa que este era o resultado de uma nova "observação da realidade": "Sou movido pela realidade. O fio condutor é a autoralidade, essa cúpula sob a qual tudo brota".

Gravado no Porto com a banda Comité Caviar, o disco contou com as participações do fadista Camané, do cantor catalão Duquende, do Saint Dominic Choir e do Quarteto de Cordas de Matosinhos.

O CD é constituído por canções feitas com "muita dedicação, pouca inspiração e uma observação da realidade" portuguesa, como a emigração e a crise, disse à agência Lusa. 

"Contramão" é o sétimo álbum de originais do músico de 52 anos, a celebrar 20 anos da edição do álbum de estreia, "Viagens", um dos de maior sucesso da sua carreira. 

Pedro Abrunhosa - "Voámos Em Contramão" (Videoclip)



Leva-me ao fim da montanha
Dá-me do vinho da vida
Estende o céu, faz a cama
Onde me escondo da ferida
E agora?

Somos mais fortes que o chão
Mostra-me a foz do teu rio
Vem à nascente do meu
Afasta a dor e o perigo
Porque a distância do eu
E agora?

Voámos em contramão
E há de haver outro lugar
E palavras para dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um filho a nascer
E há-de haver outra maneira
De contar a quem não sabe
Se me dás a vida inteira
Porque só vivi metade

Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim

Segue por este caminho
Apanha luas de prata
Um beijo é o nosso destino
Beijo que fere e não mata
E agora?

Somos mais corpo
Do que dantes
Não temos frio do fogo
Trazes por dentro o verão
Vejo-me em ti e descubro
Somos luz, sombras não
E agora?

Voámos em contramão
E há de haver outro lugar
E palavras para dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um filho a nascer
E há-de haver outra maneira
De contar a quem não sabe
Se me dás a vida inteira
Porque só vivi metade

Leva-me de volta a casa
Abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim

Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim

Leva-me de volta a casa
Abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim

Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim

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