Sponsor

AD BANNER

Últimas Postagens

Paulo Pitaluga Costa e Silva [Historiador e Escritor Brasileiro]

Paulo Pitaluga Costa e Silva é historiador, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e seu ex-Presidente.
 
Autor de 24 livros já editados acerca da história regional mato-grossense e mais de 60 artigos publicados em revistas especializadas. Desde 1999, vem coordenando a série Publicações Avulsas, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, com 67 títulos publicados, abrangendo re-edições de obras, artigos raros e de difícil obtenção.

Desde 1999, vem coordenando a série Publicações Avulsas, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, com 67 títulos publicados, abrangendo reedições de obras, artigos raros e de difícil obtenção.

A sua especialização é na história colonial, em especial, no denominado Mato Grosso espanhol dos séculos XVI e XVII.
 
Paulo Pitalunga é autor de diversos trabalhos, sempre retratando a história de Mato Grosso. Ao longo de sua vida, o autor já colocou disponível para o público dezoito obras, que agora ganham o reforço da Trilogia Colonial Mato-grossense.
Ocupou o cargo de Secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso de fevereiro de 2008 a março de 2010.
 
Intrigado pelas lendas e estórias que norteiam a origem do nome Cuiabá, o autor mergulha em uma pesquisa histórica e etimológica profunda em busca de fatos, documentos e mapas que comprovem sua origem.


Algumas publicações de Paulo Pitaluga





Como recompensa pela persistência e dedicação à história, encontra um documento jesuíta do século XVIII referindo-se ao rio Cuiabá como Cuyaverá. 

Análise etimológica feita por professor de Guarani em Assunção, a palavra Cuyaverá vem de Kyyaverá, significando Lontra Brilhante. Os índios da região observando o pêlo sedoso das lontras refletindo o brilho da luz do sol, denominaram-no de rio da Lontra Brilhante.


          

A historiografia mato-grossense é rica em citações acerca dos índios Cuiabás. Autores vêm afirmando e reafirmando a existência dos mesmos, dando subsídios etnológicos, localização geográfica e vínculos étnicos.
O fato é que está razoavelmente bem aceita nos meios intelectuais de Mato Grosso, científicos ou não, a existência dos índios Cuiabás e é disto que trata esta obra.

Cuyaverá – Cuiabá – A Lontra Brilhante
Intrigado pelas lendas e estórias que norteiam a origem do nome Cuiabá, o autor mergulha em uma pesquisa histórica e etimológica profunda em busca de fatos, documentos e mapas que comprovem sua origem. Como recompensa pela persistência e dedicação à história, encontra um documento jesuíta do século XVIII referindo-se ao rio Cuiabá como Cuyaverá. Análise etimológica feita por professor de Guarani em Assunção, a palavra Cuyaverá vem de Kyyaverá, significando Lontra Brilhante. Os índios da região observando o pêlo sedoso das lontras refletindo o brilho da luz do sol, denominaram-no de rio da Lontra Brilhante. Posteriormente o autor, através mapas coloniais dos séculos XVII e XVIII comprova a existência dos índios Cuyaberás que viviam às margens do rio da Lontra Brilhante. Assim, o rio Kyyaverá, por evolução fonética passou a denominar o rio e os índios Cuyaverás e, posteriormente, em contração fonética surgiu o nome atual do rio, das minas, da vila e da cidade de Cuiabá.
      

Analisando dados pulverizados no seio de textos coloniais, o autor conseguiu formar um quadro etnográfico bastante interessante e verdadeiro a respeito dos índios Xaraiés. Os índios, que eram considerados tão somente um mero nome antigo do pantanal espanhol, passaram a ter vida própria, com uma etnia definida, um modus vivendi bem caracterizado.

Interpretando informações, fazendo comparações e outros estudos a cerca de: dados etnográficos; denominação e o significado do nome; localização geográfica; etnia; língua; atividade de subsistência; usos e costumes; cultura material; população; administração sócio-política; contatos com os europeus; achados arqueológicos e hipóteses do desaparecimento, Pitaluga pôde apontar dados mais elaborados acerca dos Xaraiés. Fazendo-os retornar à vida, a publicação julga ter preenchido uma lacuna etnográfica e antropológica acerca desse tão famoso quanto desconhecido povo indígena mato-grossense.






São Gonçalo Velho é a povoação urbana mais antiga de Mato Grosso e em especial da região do vale do rio Cuiabá, sendo que sua ocupação populacional nunca sofreu qualquer descontinuidade desde 1718. Sua memória histórica e social sempre foi relegada a um segundo plano na historiografia regional, vez que sempre se priorizou as pesquisas e os textos acerca de Cuiabá, as lavras do Sutil por excelência, em detrimento de seus primeiros arranchamentos.






Fonte:

Paulo Pitaluga Costa e Silva
Todos os direitos autorais reservados ao autor.

Nenhum comentário