Nosso entrevistado é o
poeta, contista e romancista Silas Correa Leite. Ele é autor de alguns livros
como Trilhas e Iluminuras, Poemas, Editora Grafite/1998; Porta-Lapsos”, Poemas,
Editora All-Print/2005; Os Picaretas do Brasil Real, Poema Social, Série Cantigas
de Escárnio e Maldizer, Editora Thesaurus/2006; Campo de Trigo Com Corvos,
Contos, Editora Design/2008, obra escolhida para finalista do Prêmio
Telecom/Portugal; Assim escrevem os Itarareenses; Primeira Antologia de Prosa
de Itararé, Editora All-Print, SP (Idealizador, Editor e Organizador); O
Rinoceronte de Clarice, ebook de sucesso, primeiro Livro Interativo da Rede
Mundial de Computadores, único no gênero e de vanguarda, com contos
fantásticos, cada conto com três finais, um final feliz, um final de tragédia e
um terceiro final politicamente incorreto.
Quando
você começou a escrever, Silas?
Comecei a escrevinhar e
bolar coisas desde o curso primário, os 8 anos, e escrevia também nos álbuns de
minhas irmãs mais velhas. Com 16 anos colaborava como cronista no Jornal O
Guarani, de Itararé-SP. Nascido em Monte Alegre-Pr (hoje Telêmaco Borba), meu
pai um dos primeiros cem Itarareenses, maestro, músico, compositor e com
programa de rádio, dele herdei a loucura da arte como libertação, a
sensibilidade para pensar e sentir, e a partir disso criar em verso e prosa,
barulhanças e contentezas. Hoje, brinco de dizer que, escrevo porque tenho uma
coisa na cabeça, o cérebro!
Você
escreve gêneros literários diferentes. Mas, qual é o gênero que mais paixão
desperta em você?
Na verdade mal-e-mal sou
só um poeta e olhe lá. Como saquei que poesia não vende – e poesia deveria ser
dado de troco na compra de uma maria-mole queimada, de troco de um dolé de
groselha preta, ser “de grátis” – comecei a bolar microcontos, e acabei sendo
premiado mais como contista do que como poeta. Hoje também faço resenhas,
críticas, ensaios, artigos, letras de rocks e blues, etc. E crio meus
twittercontos, pensadilhos (pensamentos trocadilhos) minhas pensagens
(pensamentos mensagens), e links de “Silas e suas siladas”(humor), tipo Pimenta
no Orkut dos Outros é YouTube.
Quais
são seus livros preferidos?
Ah, dos milhares de livros
que li a vida inteira – e sou de ler quatro ou cinco livros ao mesmo tempo – os
melhores vão de Tolstoi a Dostoievski, de Italo Calvino a Bertold Brecht, de
Walt Wilthman a Pablo Neruda, do Brasil, Érico Veríssimo e Graciliano,
Guimarães e Machado de Assis, Drummond a Clarice Lispector, de Hilda Hist a
Manuel Bandeira, dos mais recentes Umberto Eco, Moacyr Scliar, Dalton Trevisan,
Milton Hatoum, Nicodemos Sena, entre outros.
Qual
é o escritor brasileiro que na sua opinião merece o Prêmio Nobel de Literatura?
Nicodemos Sena. Ele é
autor de A espera do nunca mais (Ed.
Cejup, Belém) e A noite é dos pássaros (Cejup, 2003).
Fale
dos projetos literários para o segundo semestre.
Pretendo lançar um livro
de haikais brasileirinhos, um de poemas infanto-juvenis, e um sobre a prática
educacional, entre outros planos e projetos. Tenho ainda um livro de
microcontos e um romance sendo avaliado por uma editora. Contato:
poesilas@terra.com.br
Isabel
Furini é escritora e poeta. Seu poema Quixotesco fará parte
da exposição de artes plásticas, poesia e arte digital, cuja abertura será em
14 de agosto, 19 horas, no Instituto Cervantes de Curitiba, rua Ubaldino do
Amaral, 927, Alto da XV. A curadoria é de Carlos Zemek. O professor e ator de
teatro e TV Gerson Delliano realizará a leitura dos poemas.
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Um comentário
Parabéns a entrevistadora Isabel Furini e ao escritor entrevistado, contista, romancista e poeta, Silas Correia Leite. Gostei de ler. Abraços.
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